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ST(4) Manual do Programador do Linux ST(4)

NOME

st - Dispositivo de Fita SCSI

SINOPSE

#include <sys/mtio.h>
int ioctl(int fd, int request [, (void *)arg3]);
int ioctl(int fd, MTIOCTOP, (struct mtop *)mt_cmd);
int ioctl(int fd, MTIOCGET, (struct mtget *)mt_status);
int ioctl(int fd, MTIOCPOS, (struct mtpos *)mt_pos);

DESCRIÇÃO

O controlador st provê a interface para vários dispositivos de fita SCSI. Atualmente, o controlador controla todos os dispositivos detectados do tipo “acesso-seqüencial.” O controlador st usa o número de dispositvo principal 9.

Each device uses eight minor device numbers. The lowermost five bits in the minor numbers are assigned sequentially in the order of detection. In the 2.6 kernel, the bits above the eight lowermost bits are concatenated to the five lowermost bits to form the tape number. The minor numbers can be grouped into two sets of four numbers: the principal (auto-rewind) minor device numbers, n, and the “no-rewind” device numbers, (n + 128). Devices opened using the principal device number will be sent a REWIND command when they are closed. Devices opened using the “no-rewind” device number will not. (Note that using an auto-rewind device for positioning the tape with, for instance, mt does not lead to the desired result: the tape is rewound after the mt command and the next command starts from the beginning of the tape).

Em cada grupo, quatro números menores estão disponíveis para definir dispositivos com características diferentes (tamanho do bloco, compressão, densidade, etc). Quando o sistema inicia, apenas o primeiro dispositivo está disponível. Os outros três são ativados quando as características padrões são definidas (veja abaixo). (Alterando as constantes durante a compilação, é possível mudar o balanço entre o número máximo de unidades de fita e o número de número de dispositivo secundário para cada unidade. A alocação padrão permite controlar 32 unidades de fita. Por exemplo, é possível controlar até 64 unidades com dois números secundários para diferentes opções).

Os dispositivos são tipicamente criados por:


mknod -m 666 /dev/st0 c 9 0
mknod -m 666 /dev/st0l c 9 32
mknod -m 666 /dev/st0m c 9 64
mknod -m 666 /dev/st0a c 9 96
mknod -m 666 /dev/nst0 c 9 128
mknod -m 666 /dev/nst0l c 9 160
mknod -m 666 /dev/nst0m c 9 192
mknod -m 666 /dev/nst0a c 9 224

Não há dispositivos de bloco correspondentes.

O controlador usa um 'buffer' interno que tem que ter espaço suficiente para manter no mínimo um bloco de fita. No Linux anterior ao 2.1.121, o 'buffer' é alocado como um bloco contíguo. Isto limita o tamanho do bloco para o maior bloco contíguo de memória que o alocador pode prover. O limite atual é de 128kB para a arquitetura de 32 bits e 256 kB para a arquitetura de 64 bits. Nas novas versões do Linux o controlador aloca o 'buffer' em várias partes se necessário. Por padrão, o número máximo de partes é 16. Isto significa que o tamanho máximo do bloco é muito grande (2 MB se alocado 16 blocos de 128 kB).

O tamanho do 'buffer' interno do controlador é determinado por uma constante em tempo de compilação, que pode ser sobrescrita com uma opção na inicialização do kernel do Linux. Em adição a isto, o controlador tenta alocar um 'buffer' temporário grande em tempo de execução se necessário. Porém, a alocação em tempo de execução de grandes blocos contíguos de memória pode falhar, portanto, não confie muito em alocação dinâmica de 'buffer' em versões anteriores a 2.1.121 (isto também se aplica em carga dinâmica de controlador usando o kerneld e kmod).

O controlador não suporta especificamente qualquer marca ou modelo de unidade de fita. Depois que o sistema inicia, as opções do dispositivo de fita são definidas pelo firmware da unidade. Por exemplo, se o 'firmware' seleciona o modo de blocagem fixa, a unidade de fita usará este modo. As opções podem ser alteradas com chamadas ioctl(2) explícitas e mantidas em efeito quando o dispositivo é fechado e reaberto. As opções definidas afetam, tanto os dispositivos com auto-rebobinamento, quanto os sem rebobinamento.

Opções diferentes podem ser especificadas para dispositivos diferentes, dentro de um subgrupo de quatro. As opções fazem efeito quanto o dispositivo é aberto. Por exemplo, o administrador do sistema pode definir um dispositivo que grava em blocos fixos com uma certa blocagem e outro que grava em blocos variáveis (se a unidade suportar ambos os modos).

O controlador suporta partições se a unidade de fita suportá-las. (As partições em fita não tem nada ver com as partições em disco. Uma fita particionada pode ser vista como várias fitas lógicas.) O suporte a partições tem que ser habilitado com um ioctl(2). A localização da fita é preservada em cada partição através das alterações na partição. A partição usada para operações subseqüentes, é selecionada com um ioctl(2). A mudança de partição é executada junto com a próxima operação para evitar movimento desnecessário da fita. O número máximo de partições um uma fita é definido por uma constante durante a compilação (originalmente quatro). O controlador contém um ioctl(2) que pode formatar uma fita com uma ou duas partições.

O dispositivo /dev/tape é geralmente criado como um vínculo símbólico ou fixo para o dispositivo de fita padrão no sistema.

Starting from kernel 2.6.2, the driver exports in the sysfs directory /sys/class/scsi_tape the attached devices and some parameters assigned to the devices.

Data transfer

O controlador suporta operações nos modos de blocagem fixa e variável (se suportado pela unidade). No modo de blocagem fixa a unidade grava blocos de tamanho específico e o tamanho do bloco não é dependente do contador de bytes gravados, usado pelas chamadas do sistema. No modo de blocagem variável, um bloco é gravado para cada chamada de gravação e o contador de bytes determina o tamanho do bloco. Observe que os blocos na fita, não contém quaisquer informações sobre o mode de gravação. Durante a leitura, o importante é usar comandos que aceitam o tamanho dos blocos gravados.

In variable-block mode the read byte count does not have to match the tape block size exactly. If the byte count is larger than the next block on tape, the driver returns the data and the function returns the actual block size. If the block size is larger than the byte count, an error is returned.

No modo fixo, o contador de bytes lidos pode ser arbitrário se o uso de 'buffer' estiver habilitado ou um múltiplo do tamanho do bloco se o 'buffer' estiver desabilitado. O Linux antes da versão 2.1.121 permite gravação com um contador de byte arbitrário, se o 'buffer' estiver habilitado. Em todos os casos, o contador de bytes de gravados deve ser um múltiplo do tamanho do bloco.

In the 2.6 kernel, the driver tries to use direct transfers between the user buffer and the device. If this is not possible, the driver's internal buffer is used. The reasons for not using direct transfers include improper alignment of the user buffer (default is 512 bytes but this can be changed by the HBA driver), one or more pages of the user buffer not reachable by the SCSI adapter, and so on.

Um marcador de arquivo é automáticamente gravado na fita se a última operação na fita antes de fechá-la foi uma gravação.

Quando um marcador de arquivo é encontrado enquanto lendo, a seguinte é comcluído. Se houver dados no 'buffer' quando um marcador de arquivo é encontrado, estes dados serão retornados. A próxima leitura retornará zero bytes. A leitura seguinte retornará os dados do próximo arquivo. O fim dos dados gravados é sinalizado pelo retorno de zero bytes durante duas leituras consecutivas. A terceira leitura retornará um erro.

Ioctls

O controlador suporta três requisitos ioctl(2). Os requisitos não reconhecidos pelo controlador st são passados para o controlador SCSI. As definições abaixo são do /usr/include/linux/mtio.h:

MTIOCTOP — executa uma operação de fita

Este requisito leva um argumento do tipo (struct mtop *). Nem todos as unidades suportam todas as operações. O controlador retorna um erro EIO se a unidade rejeitar uma operação.


/* Structure for MTIOCTOP - mag tape op command: */
struct mtop {

short mt_op; /* operations defined below */
int mt_count; /* how many of them */ };

Operações de fita magnéticas para uso normal:

Retrocede espaços sobre mt_count marcadores de arquivos.
Retrocede espaços sobre mt_count marcadores de arquivos. Reposiciona a fita no lado EOT último marcador de arquivo.
Retrocede espaços sobre mt_count registros (blocos da fita).
Retrocede espaços sobre mt_count setmarks.
Habilita compressão de dados se mt_count não for zero e desabilita a compressão se mt_count é zero. Este comando usa o MODO page 15 suportado pela maioria das fitas DATs.
Vai para o final da mídia gravada (para acrescentar arquivos).
Erase tape. With 2.6 kernel, short erase (mark tape empty) is performed if the argument is zero. Otherwise, long erase (erase all) is done.
Avança mt_count marcadores de arquivos.
Avança mt_count marcadores de arquivos. Reposiciona a fita no lado BOT do último marcado de arquivo.
Avança espaços sobre mt_count registro (blocos da fita).
Avança espaços sobre mt_count setmarks.
Executa o comando load SCSI. Um caso especial está disponível para alguns carregadores automáticos HP. Se mt_count é a constante MT_ST_HPLOADER_OFFSET mais um número, o número é enviando para a unidade controlar a carga automática.
Bloqueia a porta da unidade de fita.
Format the tape into one or two partitions. If mt_count is positive, it gives the size of partition 1 and partition 0 contains the rest of the tape. If mt_count is zero, the tape is formatted into one partition. From kernel version 4.6, a negative mt_count specifies the size of partition 0 and the rest of the tape contains partition 1. The physical ordering of partitions depends on the drive. This command is not allowed for a drive unless the partition support is enabled for the drive (see MT_ST_CAN_PARTITIONS below).
Nenhuma operação — descarrega o 'buffer' do controlador. Ele pode ser usado antes de ler o estado com MTIOCGET.
Rebobina a fita e coloca a unidade fora de linha.
Reinicia a unidade.
Retensiona a fita.
Rebobina.
Posiciona no número de bloco especificado em mt_count. Esta operação requer uma unidade SCSI-2 que suporte o comando LOCATE (endereço de dispositivo específico) ou uma unidade Tandberg-compatível SCSI-1 (Tandberg, Archive Viper, Wangtek, ... ). O número do bloco deverá ser aquele previamente retornado pelo MTIOCPOS se o endereço específico do dispositivo foi usado.
Define o tamanho do bloco para o valor especificado em mt_count. Um tamanho de zero define o modo de bloco de tamanho variável.
Define a densidade para o código em mt_count. O código de densidade suportado pela unidade pode ser encontrado na documentação da unidade.
A partição é alternada para mt_count. As partições são numeradas a partir de zero. Este comando não é permitido em uma unidade, a menos que o suporte a partições esteja habilitado (veja MT_ST_CAN_PARTITIONS abaixo).
Executa o comando SCSI unload (não ejeta a fita).
Desbloqueia a porta da unidade de fita.
Grava mt_count marcadores de arquivos.
Grava mt_count setmarks.

Operações de Fita Magnética para configurar opções de dispositivo (superusuário):

Set various drive and driver options according to bits encoded in mt_count. These consist of the drive's buffering mode, a set of Boolean driver options, the buffer write threshold, defaults for the block size and density, and timeouts (only in kernels 2.1 and later). A single operation can affect only one item in the list below (the Booleans counted as one item.)
Um valor zero nos 4 bits de alta órdem será usado para definir o modo de buferização da unidade de fita. Os modos de buferização são:
0
A unidade não informará o estado GOOD nos comandos de gravação até que os blocos de dados sejam gravados na mídia.
1
A unidade informará o estado GOOD nos comandos de gravação assim que todos os dados tenham sido transferidos do 'buffer' interno da unidade.
2
A unidade pode informar o estado GOOD nos comandos de gravação assim que: (a) os dados foram transferido do 'buffer' interno da unidade e (b) todos os dados em 'buffer's de inicializadores diferentes foram gravados com sucesso para a mídia.
To control the write threshold the value in mt_count must include the constant MT_ST_WRITE_THRESHOLD bitwise ORed with a block count in the low 28 bits. The block count refers to 1024-byte blocks, not the physical block size on the tape. The threshold cannot exceed the driver's internal buffer size (see DESCRIPTION, above).
To set and clear the Boolean options the value in mt_count must include one of the constants MT_ST_BOOLEANS, MT_ST_SETBOOLEANS, MT_ST_CLEARBOOLEANS, or MT_ST_DEFBOOLEANS bitwise ORed with whatever combination of the following options is desired. Using MT_ST_BOOLEANS the options can be set to the values defined in the corresponding bits. With MT_ST_SETBOOLEANS the options can be selectively set and with MT_ST_DEFBOOLEANS selectively cleared.
As opções padrões para um dispositivo de fita podem ser definidas com MT_ST_DEFBOOLEANS. Um dispositivo de fita inativo (i.e., um dispositivo com número menor 32 ou 160) é ativado quando as opções padrões para ele são definidas na primeira vez. Um dispositivo ativado herda daquele ativado na inicialização as opções não definidas explicitamente.
As opções Booleanas são:
Coloca no 'buffer' todas as operações de gravação usando a blocagem fixa. Se esta opção é false e a unidade usa um bloco de tamanho fixo, então todas as operações de gravação devem usar um múltiplo do tamanho do bloco. Esta opção deve ser definida como falsa para se obter uma gravação confiável em sistemas multi-volumes.
Quando esta opção é verdadejra, a operação de gravação retorna imediatamente sem esperar que os dados sejam transferidos para a unidade se os dados estão ajustados dentro do 'buffer' da unidade. O limite de gravação determina quando o 'buffer' está cheio mas depois um novo comando de escrita SCSI é usado. Quaisquer erros relatados pela unidade serão retidos até a próxima operação. Esta opção deve ser definida como falsa para se obter uma gravação confiável em sistemas multi-volumes.
Esta opção faz o controlador prover leitura buferizada e leitura a frente em blocos fixos. Se esta opção é false e a unidade usa um tamanho de bloco fixo, todas as operações de leitura devem ser múltiplos do tamanho do bloco.
Esta opção modifica as características do controlador quando um arquivo é fechado. A ação normal é gravar uma marca de arquivo simples. Se esta opção é true o controlador gravará duas marcas de arquivo e um caracter de retrocesso sobre a última marca.
Nota: Esta opção não pode ser true para unidades de fita QIC uma vez que elas não podem sobrescrever a marca de arquivo. Estas unidades detetam o final dos dados gravados testando se a fita está em branco. A maioria das unidades atuais também detetam o final dos dados gravados e o uso das duas marcas de arquivo são necessária apenas quando há intercambio de fita com outros sistemas.
Esta opção ativa várias mensagens de depuração de erros do controlador (só tem efeito se o controlador foi compilado com DEBUG definido com valor diferente de zero).
This option causes the MTEOM operation to be sent directly to the drive, potentially speeding up the operation but causing the driver to lose track of the current file number normally returned by the MTIOCGET request. If MT_ST_FAST_EOM is false, the driver will respond to an MTEOM request by forward spacing over files.
When this option is true, the drive door is locked when the device file is opened and unlocked when it is closed.
As opções da fita (tamanho do bloco, modo, compressão, etc.) pode variar quando muda-se de um dispositivo vinculado a uma unidade, para outro vinculado a mesma unidade dependendo de como os dispositivos estão definidos. Esta opção define quando as mudanças são forçadas pelo controlador através de comandos SCSI e quando a unidade auto-deteta que as capacidades são confiáveis. Se esta opção é false, o controlador envia os comandos SCSI imediatamente quando o dispositivo é alterado. Se a opção é true, os comandos SCSI não são enviados até que uma gravação seja requisitada. Neste caso o firmware da unidade tem permissão para detetar a estrutura da fita durante a leitura e os comandos SCSI são usados apenas para certificar-se que a fita é gravada de acordo com a especificação correta.
When read-ahead is used, the tape must sometimes be spaced backward to the correct position when the device is closed and the SCSI command to space backward over records is used for this purpose. Some older drives can't process this command reliably and this option can be used to instruct the driver not to use the command. The end result is that, with read-ahead and fixed-block mode, the tape may not be correctly positioned within a file when the device is closed. With 2.6 kernel, the default is true for drives supporting SCSI-3.
Algumas unidades não aceitam o comando SCSI READ BLOCK LIMITS. Se ele é usado, o controlador não usá-o. A desvantagem é que o controlador não pode checar antes de enviar os comandos se o tamanho de bloco selecionado é aceitável pela unidade de fita.
Esta opção habilita o suporte a várias partições em uma fita. Ela aplica-se a todos os dispositivos vinculados à unidade.
Esta opção instrui o controlador a usar o endereço lógico de bloco definido no padrão SCSI-2 durante as operações de procura e ( com os comandos MTSEEK e MTIOCPOS e durante alterações na partição). Do contrário o endereço específico do dispositivo é usado. É altamente recomendável definir esta opção se a unidade suporta os endereços lógicos, porque eles também contam as marcas de arquivo. Há algumas unidades que só suportam o endereçamento lógico de bloco.
Quando esta opção é habilitada, o dispositivo de fita usa a semântica do System V. Do contrário a do BSD é usada. A diferença mais importante entre as semânticas é o que acontece quando um dispositivo usado para leitura é fechado: na semântica System V a fita é avançada para a próxima marca de arquivo se a mesma não foi encontrada durante a utilização do dispositivo. Na semântica BSD a posição da fita não se altera.
Enables immediate mode (i.e., don't wait for the command to finish) for some commands (e.g., rewind).

An example:


struct mtop mt_cmd;
mt_cmd.mt_op = MTSETDRVBUFFER;
mt_cmd.mt_count = MT_ST_BOOLEANS |

MT_ST_BUFFER_WRITES | MT_ST_ASYNC_WRITES; ioctl(fd, MTIOCTOP, mt_cmd);

O tamanho padrão do bloco para um dispositivo pode ser definido com MT_ST_DEF_BLKSIZE e a densidade padrão com MT_ST_DEFDENSITY. Uma operação OU é executada entre os valores dos parâmetros e o código da operação.
With kernels 2.1.x and later, the timeout values can be set with the subcommand MT_ST_SET_TIMEOUT ORed with the timeout in seconds. The long timeout (used for rewinds and other commands that may take a long time) can be set with MT_ST_SET_LONG_TIMEOUT. The kernel defaults are very long to make sure that a successful command is not timed out with any drive. Because of this, the driver may seem stuck even if it is only waiting for the timeout. These commands can be used to set more practical values for a specific drive. The timeouts set for one device apply for all devices linked to the same drive.
Starting from kernels 2.4.19 and 2.5.43, the driver supports a status bit which indicates whether the drive requests cleaning. The method used by the drive to return cleaning information is set using the MT_ST_SEL_CLN subcommand. If the value is zero, the cleaning bit is always zero. If the value is one, the TapeAlert data defined in the SCSI-3 standard is used (not yet implemented). Values 2–17 are reserved. If the lowest eight bits are >= 18, bits from the extended sense data are used. The bits 9–16 specify a mask to select the bits to look at and the bits 17–23 specify the bit pattern to look for. If the bit pattern is zero, one or more bits under the mask indicate the cleaning request. If the pattern is nonzero, the pattern must match the masked sense data byte.

MTIOCGET - obtém o estado

Esta requisição leva um argumento do tipo (struct mtget *).


/* structure for MTIOCGET - mag tape get status command */
struct mtget {

long mt_type;
long mt_resid;
/* the following registers are device dependent */
long mt_dsreg;
long mt_gstat;
long mt_erreg;
/* The next two fields are not always used */
daddr_t mt_fileno;
daddr_t mt_blkno; };

Arquivo cabeçalho define vários valores para mt_type, mas o controlador atual só informa os tipos genéricos MT_ISSCSI (Fita SCSI-1 genérica) e MT_ISSCSI (Fita SCSI-2 genérica).
contém o número da partição da fita atual.
reports the drive's current settings for block size (in the low 24 bits) and density (in the high 8 bits). These fields are defined by MT_ST_BLKSIZE_SHIFT, MT_ST_BLKSIZE_MASK, MT_ST_DENSITY_SHIFT, and MT_ST_DENSITY_MASK.
dá informações genéricas do estado (independente do dispositivo). O arquivo cabeçalho define macros para testar estes bits de estado:

GMT_EOF(x): The tape is positioned just after a filemark (always false after an MTSEEK operation).

GMT_BOT(x): The tape is positioned at the beginning of the first file (always false after an MTSEEK operation).

GMT_EOT(x): A tape operation has reached the physical End Of Tape.

GMT_SM(x): The tape is currently positioned at a setmark (always false after an MTSEEK operation).

GMT_EOD(x): The tape is positioned at the end of recorded data.

GMT_WR_PROT(x): The drive is write-protected. For some drives this can also mean that the drive does not support writing on the current medium type.

GMT_ONLINE(x): The last open(2) found the drive with a tape in place and ready for operation.

GMT_D_6250(x), GMT_D_1600(x), GMT_D_800(x): This “generic” status information reports the current density setting for 9-track ½" tape drives only.

GMT_DR_OPEN(x): The drive does not have a tape in place.

GMT_IM_REP_EN(x): Immediate report mode. This bit is set if there are no guarantees that the data has been physically written to the tape when the write call returns. It is set zero only when the driver does not buffer data and the drive is set not to buffer data.

GMT_CLN(x): The drive has requested cleaning. Implemented in kernels since 2.4.19 and 2.5.43.

O único campo definido em mt_erreg é o contador de erros recuperados, nos 16 bits de baixa órdem (como definido por MT_ST_SOFTERR_SHIFT e MT_ST_SOFTERR_MASK). Devido a inconsistências na forma como as unidades informam os erros recuperados, o contador freqüentemente não é mantido (a maioria das unidades não informam por padrão erros de programas, mas isto pode ser alterado com o comando SCSI MODE SELECT).
Informa o número atual do arquivo (base-zero). Este valor é -1 quando o número do arquivo é desconhecido (por exemplo, depois de MTBSS ou MTSEEK).
Informa o número de bloco (base-zero) do arquivo atual. Este valor é -1 quando o número do bloco é desconhecido (por exemplo, depois de MTBSF, MTBSS, ou MTSEEK).

MTIOCPOS - obtém a posição da fita

This request takes an argument of type (struct mtpos *) and reports the drive's notion of the current tape block number, which is not the same as mt_blkno returned by MTIOCGET. This drive must be a SCSI-2 drive that supports the READ POSITION command (device-specific address) or a Tandberg-compatible SCSI-1 drive (Tandberg, Archive Viper, Wangtek, ... ).


/* estrutura para MTIOCPOS - comando para obter a posição da fita */
struct mtpos {

long mt_blkno; /* número do bloco atual */ };

VALOR DE RETORNO

Tentando gravar ou apagar um fita com proteção a gravação. (Este erro não é detetado durante um open(2).)
O dispositivo já está em uso ou o controlador não conseguiu alocar um 'buffer'.
Os parâmetros do comando apontam para memória que não pertencem ao processo chamado.
Um ioctl(2) tem um argumento ilegal ou o tamanho do bloco requisita é ilegal.
A operação solicitada não pode ser concluida.
The byte count in read(2) is smaller than the next physical block on the tape. (Before 2.2.18 and 2.4.0 the extra bytes have been silently ignored.)
Uma operação de gravação não pode ser concluida porque a fita chegou no final físico.
ioctl(2) desconhecido.
Durante a abertura o dispositivo de fita não existe.
Tentou ler ou gravar um bloco de tamanho variável que é maior do que o 'buffer' interno da unidade.
Tentativa de abrir com O_WRONLY ou O_RDWR quando a fita na unidade está protegida contra gravação.

ARQUIVOS

/dev/st*
Dispositivo de fita SCSI com auto-rebobinamento
/dev/nst*
Dispositivo de fita SCSI sem auto-rebobinamento

NOTAS

1.
When exchanging data between systems, both systems have to agree on the physical tape block size. The parameters of a drive after startup are often not the ones most operating systems use with these devices. Most systems use drives in variable-block mode if the drive supports that mode. This applies to most modern drives, including DATs, 8mm helical scan drives, DLTs, etc. It may be advisable to use these drives in variable-block mode also in Linux (i.e., use MTSETBLK or MTSETDEFBLK at system startup to set the mode), at least when exchanging data with a foreign system. The drawback of this is that a fairly large tape block size has to be used to get acceptable data transfer rates on the SCSI bus.
2.
Muitos programas (por exemplo, tar(1)) permitem ao usuário especificar o fator de bloco na linha de comando. Note que isto determina o tamanho do bloco físico na fita apenas no modo de bloco variável.
3.
Para poder usar unidades SCSI, o controlador SCSI básico, o controlador da placa SCSI e o controlador para fita SCSI deve ser compilado no Linux ou carregado como módulo. Se o controlador para fita SCSI não estiver presente, a unidade é reconhecida, mas o suporte descrito nesta página não está disponível.
4.
O controlador grava as mensagens de erro no console/log. Os códigos escritos em algumas mensagens são automáticamente traduzidos para texto se a exibição das mensagens SCSI está habilitada na compilação do Linux.
5.
The driver's internal buffering allows good throughput in fixed-block mode also with small read(2) and write(2) byte counts. With direct transfers this is not possible and may cause a surprise when moving to the 2.6 kernel. The solution is to tell the software to use larger transfers (often telling it to use larger blocks). If this is not possible, direct transfers can be disabled.

VEJA TAMBÉM

mt(1)

The file drivers/scsi/README.st or Documentation/scsi/st.txt (kernel >= 2.6) in the Linux kernel source tree contains the most recent information about the driver and its configuration possibilities

COLOFÃO

Esta página faz parte da versão 5.10 do projeto Linux man-pages. Uma descrição do projeto, informações sobre relatórios de bugs e a versão mais recente desta página podem ser encontradas em https://www.kernel.org/doc/man-pages/.

TRADUÇÃO

A tradução para português brasileiro desta página man foi criada por Fábio Henrique F. Silva <fabiohfs@mail.com> e Carlos Augusto Horylka <horylka@conectiva.com.br>

Esta tradução é uma documentação livre; leia a Licença Pública Geral GNU Versão 3 ou posterior para as condições de direitos autorais. Nenhuma responsabilidade é aceita.

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11 abril 2020 Linux