NOME¶
nsswitch.conf - Base de dados do sistema e arquivo de configuração
para troca de serviço de nomes
DESCRIÇÃO¶
Várias funções na Biblioteca C precisam ser configuradas para
trabalhar corretamente no ambiente local. Tradicionalmente, este modo se faz
com o uso de arquivos (por exemplo, '/etc/passwd'), mas outros serviços
de nomes (como o Serviço de Informação de Rede (NIS) e o
Serviço de Nome de Domínio (DNS)) se torna popular, e estão em
partes dentro da Biblioteca C, usualmente com um ordem de procura fixa.
A libc5 do Linux com suporte a NYS e a Biblioteca GNU C 2.x (libc.so.6)
contém uma solução clara deste problema. Ela é desenhada
em cima de um método usado pela Sun Microsystems na Biblioteca C do
Solaris 2. Nós seguimos os nomes deles e chamamos este esquema de
"Name Service Switch" (NSS). As fontes para a "databases"
e a ordem de procura deles são especificadas no arquivo
/etc/nsswitch.conf .
A base de dados seguinte está disponível no NSS:
- aliases
- aliases de correio eletrônico, usado pelo
sendmail(8). Atualmente ignorada.
- ethers
- Números da Ethernet.
- group
- Grupos de usuários, usado pelas funções
getgrent(3).
- hosts
- Números e nomes das máquinas, usado por
gethostbyname(3) e funções similares.
- netgroup
- Lista longa da rede de máquinas e usuários, usado
para regras de acesso. Bibliotes C antes da glibc 2.1 somente suportavam
grupos de rede sobre NIS.
- network
- Número e nomes da rede, usado pelas funções
getnetent(3).
- passwd
- Senha do usuários, usado pelas funções
getpwent(3).
- protocols
- Protocolos de rede, usado pelas funções
getprotoent(3).
- publickey
- Chaves públicas e privadas para Secure_RPC usado por
NFS e NIS+.
- rpc
- Número se nomes para processo de chamada remota, usado
por getrpcbyname(3) e funções similares.
- services
- Serviços de rede, usado pelas funções
getservent(3).
- shadow
- Senha Shadow de usuários, usado por
getspnam(3).
Um exemplo, o arquivo
/etc/nsswitch.conf pode ser visto como (Isto é
o padrão se
/etc/nsswitch.conf estiver faltando):
- passwd:
- compat
- group:
- compat
- shadow:
- compat
- hosts:
- dns [!UNAVAIL=return] files
- networks:
- nis [NOTFOUND=return] files
- ethers:
- nis [NOTFOUND=return] files
- protocols:
- nis [NOTFOUND=return] files
- rpc:
- nis [NOTFOUND=return] files
- services:
- nis [NOTFOUND=return] files
A primeira coluna é a base de dados como você pode supor a partir da
tabela acima. O resto da linha especifica como o processo de
visualização trabalha. Você pode especifiar o modo de trabalho
para cada base de dados individualmente.
As especificações de configuração para cada base de dados
podem conter dois itens diferentes:
- * A especificação do serviço como 'files',
'db', ou 'nis'.
- * A reação na visualização do resultado
como '[NOTFOUND=return]'.
Para a libc5, as especificações de serviço permitidas são
'files', 'nis' e 'nisplus'. Para máquinas, você pode especificar
'dns' como um serviço extra, para passwd e group 'compat', mas não
para shadow.
Para glibc, você terá um arquivo chamado de
/lib/libnss_SERVICE.so.X para todo SERVICE que você estiver
usando. Em uma instalação padrão, você pode usar 'files',
'db', 'nis' e 'nisplus'. Para máquinas, você pode especificar 'dns'
como serviços extras, para passwd, group e shadow 'compat'. Estes
serviços não podem ser usados pela libc5 com NYS. O número de
versão
X é 1 para glibc 2.0 e 2 para glibc 2.1.
O segundo item na especificação concede ao usuário controle fino
no processo de visualização. Itens de ação são
colocados entre dois nomes de serviço e são escritos entre
parentesis. A forma geral é:
onde
- STATUS => success | notfound | unavail | tryagain
- ACTION => return | continue
O tipo de letras é insignificante. O valor STATUS é o resultado de uma
chamada para a função de visualização do serviço
especificado. Eles significam:
- success
- Nenhum erro ocorreu e a entrada procurada é devolvida.
A ação padrão para isto é 'return'.
- notfound
- O processo de visualização foi feito, mas o valor
desejado não foi achado. A ação padrão para isto
é 'continue'.
- unavail
- O serviço está indisponível permanentemente.
Isto pode significar que o arquivo não está disponível, ou,
para DNS, que o servidor não esta disponível ou que não
permite requisições. A ação padrão para isto
é
- tryagain
- O serviço está temporariamente indisponível.
Isto pode significar que um 'file' está travado ou que o servidor
não acessa mais conexões atualmente. A ação
padrão para isto é 'continue'.
Interação com a sintaxe +/- (modo de
compatibilidade)¶
A Biblioteca do Linux libc5 sem o suporte a NYS não tem o seletor de nome
de serviço, mas pode permitir ao usuário muitas politícas de
controle. Em
/etc/passwd você pode ter entradas da forma +user ou
+@netgroup (inclui o usuário especificado a partir do mapa de passwd do
NIS), -user ou -@netgroup (retira o usuário especificado) e +
(incluí todo usuário, exceto os excluídos, a partir do mapa de
passwd do NIS). Então muitas pessoas somente colocam um + no final de
/etc/passwd para incluir tudo a partir do NIS, a seleção
forneçe uma alternativa rápida para este caso ('passwd: files nis')
o qual não requer a simples entrada + em
/etc/passwd,
/etc/group e
/etc/shadow. Se isto não é suficiente, o
serviço NSS 'compat' fornece a semântica completa +/-. Por
padrão, a origem é 'nis', mas isto pode ser sobreposto especificando
o 'nisplus' como origem para as falsas bases de dados
passwd_compat,
group_compat e
shadow_compat. Esta falsa base de dados somente
está disponível na Biblioteca GNU C.
ARQUIVOS¶
Um serviço nomeado de SERVICE é implementado por um objeto biblioteca
nomeada, e compatilhada,
libnss_SERVICE.so.X que fica no
diretório
/lib.
- O arquivo de configuração
- /etc/nsswitch.conf
- /lib/libnss_compat.so.X
- implementa a fonte 'compat' para glibc2
- /lib/libnss_db.so.X
- implementa a fonte 'db' para glibc2
- /lib/libnss_dns.so.X
- implementa a fonte 'dns' para glibc2
- /lib/libnss_files.so.X
- implementa a fonte 'files' para glibc2
- /lib/libnss_hesoid.so.X
- implementa a fonte 'hesoid' para glibc2
- /lib/libnss_nis.so.X
- implementa a fonte 'nis' para glibc2
- /lib/libnss_nisplus.so.2
- implementa a fonte 'nisplus' para glibc 2.1
NOTAS¶
Dentro de cada processo que use
nsswitch.conf, o arquivo inteiro é
lido somente uma vez; se o arquivo é alterado posteriormente, o processo
irá continuar usando as antigas configurações.
Com o Solaris, não é possivel ligar programas estaticamente usando o
serviço NSS. Com o Linux, isto não é problema.
TRADUZIDO POR LDP-BR em 21/08/2000.¶
André L. Fassone Canova <lonelywolf@techno.com.br>
(tradução) Roberto Selbach Teixeira <robteix@zaz.com.br>
(revisão)