.\" -*- nroff -*- .\" Copyright Andries Brouwer, Ragnar Hojland Espinosa and A. Wik, 1998. .\" .\" This file may be copied under the conditions described .\" in the LDP GENERAL PUBLIC LICENSE, Version 1, September 1998 .\" that should have been distributed together with this file. .\" .TH CHMOD 1 "11/1998" "Utilitários de Arquivo GNU 4.0" .SH NAME chmod \- altera a permissões de acesso aos arquivos .SH SINOPSE .BI "chmod [" opções "] " "modo arquivo..." .sp Opções POSIX: .B [\-R] .sp Opções GNU (forma reduzida): .B [\-cfvR] .BI [\-\-reference= rarquivo ] .B "[\-\-help] [\-\-version] [\-\-]" .SH DESCRIÇÃO .B chmod altera a permissão para cada .I arquivo fornecido de acordo com .IR modo , que ou pode ser uma representação simbólica das mudanças a serem feitas, ou um número octal que representa um padrão de bits para as novas permissões. .PP O formato de um argumento de mudança no modo simbólico é .br \&`[ugoa...][[+\-=][rwxXstugo...]...][,...]'. .PP Tal argumento é uma lista de comandos de mudança em modo simbólico, separada por vírgulas. Cada comando de mudança simbólica começa com um zero, uma ou mais das letras `ugoa'; estas controlam qual acesso de usuário para o arquivo será alterado: o usuário que é proprietário do arquivo (u), outros usuários no grupo do arquivo (g), demais usuários do arquivo (o), ou todos os usuários (a). Assim, 'a' é equivalente a 'ugo'. Se nenhum destes forem fornecidos, o efeito é o mesmo que se 'a' fosse fornecido, mas os bits selecionados na umask não são afetados. .PP O operador `+' faz com que as permissões selecionadas sejam adicionadas as já existentes em cada arquivo; `\-' faz com que sejam removidas; e `=' troca as permissões existentes para as informadas. .PP As letras `rwxXstugo' selecionam as novas permissões para o usuários afetados: ler (r), gravar (w), executar (ou acesso para diretórios) (x), executa só se o arquivo ou diretório já tem permissão de execução para algum usuário (X), seleciona o usuário ou identificação do grupo durante a execução (s), bit contrário (t), as permissões que o usuário proprietário do arquivo têm (u), as permissões que outros usuários do grupo do arquivo têm (g), e as permissões que os demais usuários têm (o). (Deste modo, 'chmod g\-s arquivo' remove o bit que seleciona a identificação do grupo (sgid), \& 'chmod ug+s arquivo' marca o bit suid tanto quanto o sgid, enquanto \& 'chmod o+s arquivo' não faz nada.) .PP O 'bit contrário' não é descrito pela POSIX. O nome deriva do significado original: manter texto de programa em dispositivo de troca. Atualmente, quando selecionado para um diretório, significa que só o proprietário do arquivo e o proprietário daquele diretório pode remover o arquivo daquele diretório. (Isto é comumente usado em diretórios como /tmp que tem permissão geral de escrita.) .PP Um modo numérico é de um a quatro dígitos octais (0-7), derivados da adição dos bits com valores 4, 2, e 1. Quaisquer dígitos omitidos são assumidos como zero. O primeiro dígito seleciona a identificação do usuário (4) e a seleção do grupo (2) exceto imagem de texto ['Sticky'] (1) atributos. O segundo dígito seleciona permissões para o proprietário do arquivo: ler (4), escrever (2), e executar (1); o terçeiro seleciona permissões para os usuários pertencentes ao grupo do arquivo, com os mesmos valores; e o quarto, para os demais usuários, com os mesmos valores. .PP .B chmod nunca altera a permissões de ligações simbólicas, então a chamada de sistema .B chmod não pode fazê-lo. Isto não é um problema desde que as permissões de ligações simbólicas nunca sejam utilizadas. Porém, para cada ligação simbólica listada na linha de comando, .B chmod altera a permissão no arquivo apontado. Por outro lado, .B chmod ignora ligações simbólicas encontradas durante a opção recursiva no diretório. .SH "OPÇÕES POSIX" .TP .B "\-R" Altera recursivamente as permissões dos diretórios e de seus conteúdos. .SH "OPÇÕES GNU" .TP .B "\-c, \-\-changes" Detalhadamente descreve a ação para cada .I arquivo cujas permissões estão sendo alteradas. .TP .B "\-f, \-\-silent, \-\-quiet" Não mostra mensagens de erro para o arquivo cujas permissões não podem ser alteradas. .TP .B "\-v, \-\-verbose" Descreve detalhadamente toda ação ocorrida para cada .IR arquivo . .TP .B "\-R, \-\-recursive" Altera recursivamente a permissão dos diretórios e de seus conteúdos. .TP .BI "\-\-reference=" "rarquivo" (Novo no Utilitários de Arquivo GNU 4.0.) Altera o modo do .I arquivo para aquele do .IR rarquivo . .SH "OPÇÕES PADRÃO GNU" .TP .B "\-\-help" Imprime a mensagem de uso na saída padrão e sai. .TP .B "\-\-version" Imprime a versão na saída padrão e sai. .TP .B "\-\-" Encerra a lista de opção. .SH AMBIENTE As variáveis LANG, LC_ALL, LC_CTYPE and LC_MESSAGES tem seu significado usual. .SH "DE ACORDO COM" POSIX 1003.2 somente requer a opção \-R. Uso de outras opções podem não ser portáveis. Este padrão não descreve a permissão do bit 't'. Este padrão não especifica se \fBchmod\fP deve preservar a consistência limpando ou marcando os bits suid e sgid, isto é, quando todo os bits executados são limpos, ou se \fBchmod\fP honra o bit `S' completamente. .SH "MODOS NÃO PADRÃO" Acima nós descrevemos o uso do bit `t' nos diretórios. Vários sistemas anexam significados especiais para conbinações de bits de modo sem significação. Em particular, o Linux, imita o System V (veja a definição de interface do System V (SVID) Versão 3), deixa o bit sgid para que arquivos sem permissão de execução de grupo marquem o arquivo para fechamento obrigatório. Para mais detalhes, veja o arquivo .IR /usr/src/linux/Documentation/mandatory.txt . .SH NOTAS Esta página descreve .B chmod como é encontrado no pacote Utilitários de Arquivo 4.0; outras versões podem ser um pouco diferentes. Envie correções e adições para aeb@cwi.nl. Relatório de problemas no programa para fileutils-bugs@gnu.ai.mit.edu. .SH TRADUZIDO POR LDP-BR em 21/08/2000. \&\fR\&\f(CWAndré L. Fassone Canova (tradução)\fR \&\fR\&\f(CWRicardo C.O. Freitas (revisão)\fR