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FIND(1) General Commands Manual FIND(1)

NOME

find - pesquisa por arquivos em uma hierarquia de diretórios

SINOPSE

find [-H] [-L] [-P] [-D opçõesdepuração] [-Onível] [ponto-de-partida...] [expressão]

DESCRIÇÃO

Esta página de manual documenta a versão GNU do find. O GNU find pesquisa a árvore de diretórios enraizada em cada ponto de partida, avaliando a expressão dada da esquerda para a direita, de acordo com as regras de precedência (consulte a seção OPERADORES), até que o resultado seja conhecido (o lado esquerdo é falso para operações e, verdadeiro para ou), nesse ponto find passa para o próximo nome de arquivo. Se nenhum ponto de partida for especificado, `.' será assumido.

Se você estiver usando find em um ambiente em que a segurança é importante (por exemplo, se você estiver usando-o para pesquisar diretórios graváveis por outros usuários), leia o capítulo "Security Considerations" da documentação do findutils, que é chamado Finding Files e vem com o findutils. Esse documento também inclui muito mais detalhes e discussão do que esta página de manual, portanto, você pode encontrar uma fonte de informação mais útil.

OPÇÕES

As opções -H, -L e -P controlam o tratamento de links simbólicos. Os argumentos da linha de comando a seguir são considerados nomes de arquivos ou diretórios a serem examinados, até o primeiro argumento que começa com "-" ou o argumento "(" ou "!". Esse argumento e os argumentos a seguir são usados para ser a expressão que descreve o que deve ser pesquisado. Se nenhum caminho for fornecido, o diretório atual será usado. Se nenhuma expressão for fornecida, a expressão -print será usada (mas você provavelmente deve considerar usar -print0).

Esta página de manual fala sobre "opções" na lista de expressões. Essas opções controlam o comportamento do find, mas são especificadas imediatamente após o último nome do caminho. As cinco opções "reais" -H, -L, -P, -D e -O devem aparecer antes do nome do primeiro caminho, se houver. Teoricamente, um traço duplo -- também pode ser usado para sinalizar que os argumentos restantes não são opções, mas Isso não realmente funciona por causa da forma que o find determina o fim dos seguintes argumentos de caminho: ele faz isso lendo até um argumento de expressão aparecer (que também inicia com um "-"). Agora, se um argumento de caminho iniciaria com um "-", find o trataria como argumento de expressão. Assim, para garantir que todos os pontos iniciais sejam considerados como tal e, especialmente, para evitar que os padrões de curinga expandidos pelo shell de chamada não sejam tratados erroneamente como argumentos de expressão, geralmente é mais seguro prefixar curingas ou nomes de caminho duvidosos com "./" ou para usar nomes de caminho absolutos começando com "/".

Nunca segue links simbólicos. Esse é o comportamento padrão. Quando find examina ou imprime informações sobre um arquivo, e o arquivo é um link simbólico, as informações utilizadas devem ser obtidas das propriedades do próprio link simbólico.

Segue os links simbólicos. Quando find examina ou imprime informações sobre arquivos, as informações usadas devem ser obtidas das propriedades do arquivo para o qual o link aponta, não do próprio link (a menos que seja um link simbólico quebrado ou find não possa para examinar o arquivo para o qual o link aponta). O uso dessa opção implica em -noleaf. Se você em seguida usar a opção -P, -noleaf ainda estará em vigor. Se -L estiver em vigor e find descobrir um link simbólico para um subdiretório durante sua pesquisa, o subdiretório apontado pelo link simbólico será pesquisado.
Quando a opção -L estiver em vigor, o predicado -type sempre corresponderá ao tipo de arquivo ao qual um link simbólico aponta e não ao próprio link (a menos que o link simbólico esteja quebrado). Ações que podem causar quebra de links simbólicos enquanto find está em execução (por exemplo, -delete) podem gerar um comportamento confuso. O uso de -L faz com que os predicados -lname e -ilname sempre retornem false.

Não segue os links simbólicos, exceto durante o processamento dos argumentos da linha de comandos. Quando find examina ou imprime informações sobre arquivos, as informações usadas devem ser obtidas das propriedades do próprio link simbólico. A única exceção a esse comportamento é quando um arquivo especificado na linha de comando é um link simbólico e o link pode ser resolvido. Para essa situação, as informações usadas são obtidas de qualquer ponto para o qual o link aponta (ou seja, o link é seguido). As informações sobre o próprio link são usadas como fallback se o arquivo apontado pelo link simbólico não puder ser examinado. Se -H estiver em vigor e um dos caminhos especificados na linha de comando for um link simbólico para um diretório, o conteúdo desse diretório será examinado (embora, é claro, -maxdepth 0 evite isso).

Se mais de uma opção de -H, -L e -P for especificada, cada uma substituirá as outras; a última que aparece na linha de comando entra em vigor. Como é o padrão, a opção -P deve ser considerada em vigor, a menos que -H ou -L sejam especificados.

O GNU find frequentemente estatísticas arquivos durante o processamento da própria linha de comando, antes de qualquer pesquisa ter começado. Essas opções também afetam como esses argumentos são processados. Especificamente, existem vários testes que comparam os arquivos listados na linha de comando com um arquivo que estamos considerando no momento. Em cada caso, o arquivo especificado na linha de comando será examinado e algumas de suas propriedades serão salvas. Se o arquivo nomeado é de fato um link simbólico e a opção -P está em vigor (ou se -H nem -L foram especificados), as informações usadas para a comparação serão obtidas das propriedades do link simbólico. Caso contrário, ele será retirado das propriedades do arquivo para o qual o link aponta. Se find não puder seguir o link (por exemplo, porque possui privilégios insuficientes ou o link aponta para um arquivo inexistente), as propriedades do próprio link serão usadas.

Quando as opções -H ou -L estiverem em vigor, quaisquer links simbólicos listados como argumento de -newer serão desreferenciados e o carimbo de data e hora será retirado do arquivo para o qual o link simbólico aponta. A mesma consideração se aplica a -newerXY, -anewer e -cnewer.

A opção -follow tem um efeito semelhante a -L, embora tenha efeito no ponto em que aparece (ou seja, se -L não for usado, mas -follow for, quaisquer links simbólicos que apareçam depois de -follow na linha de comando serão desreferenciados, e aqueles antes dele não serão).

-D opções-de-depuração
Imprime informações de diagnóstico; isso pode ser útil para diagnosticar problemas com os motivos pelos quais find não está fazendo o que você deseja. A lista de opções de depuração deve ser separada por vírgula. A compatibilidade das opções de depuração não é garantida entre os lançamentos do findutils. Para obter uma lista completa das opções de depuração válidas, consulte a saída de find -D help. Opções de depuração válidas incluem
Mostra informações de diagnóstico relacionadas a -exec, -execdir, -ok e -okdir
Imprime informações de diagnóstico relacionadas à otimização da árvore de expressões; veja a opção -O.
Imprime um resumo indicando com que frequência cada predicado teve êxito ou falhou.
Navega na árvore de diretórios verbalmente.
As mensagens de impressão como arquivos são examinadas com as chamadas do sistema stat e lstat. O programa find tenta minimizar essas chamadas.
Mostra a árvore de expressão em sua forma original e otimizada.
Habilita todas as outras opções de depuração (exceto help).
Explica as opções de depuração.
Habilita a otimização de consultas. O programa find reordena os testes para acelerar a execução, preservando o efeito geral; isto é, predicados com efeitos colaterais não são reordenados em relação um ao outro. As otimizações executadas em cada nível de otimização são as seguintes.
0
Equivalente ao nível de otimização 1.
1
Este é o nível de otimização padrão e corresponde ao comportamento tradicional. As expressões são reordenadas para que os testes baseados apenas nos nomes dos arquivos (por exemplo, -name e -regex) sejam executados primeiro.
2
Todos os testes -type ou -xtype são executados após quaisquer testes baseados apenas nos nomes dos arquivos, mas antes de qualquer teste que exija informações do nó-i. Em muitas versões modernas do Unix, os tipos de arquivo são retornados por readdir() e, portanto, esses predicados são mais rápidos de avaliar do que os predicados que precisam declarar o arquivo primeiro. Se você usar o predicado com -fstype FOO e especificar um sistema de arquivos tipo FOO que não seja conhecido (ou seja, presente em `/etc/mtab') no momento em que find for iniciado, esse predicado é equivalente a -false.
3
Nesse nível de otimização, o otimizador de consultas completo baseado em custos está ativado. A ordem dos testes é modificada para que os testes baratos (ou seja, rápidos) sejam executados primeiro e os mais caros sejam realizados posteriormente, se necessário. Dentro de cada faixa de custo, os predicados são avaliados mais cedo ou mais tarde, de acordo com a probabilidade de êxito ou não. Para -o, os predicados com probabilidade de êxito são avaliados anteriormente e para -a, os predicados com probabilidade de falha são avaliados anteriormente.
O otimizador baseado em custos tem uma ideia fixa da probabilidade de um determinado teste ser bem-sucedido. Em alguns casos, a probabilidade leva em consideração a natureza específica do teste (por exemplo, presume-se que -type f seja mais provável que seja bem-sucedido que -type c) O otimizador baseado em custos está sendo avaliado no momento. Se, na verdade, não melhorar o desempenho de find, ele será removido novamente. Por outro lado, otimizações que provam ser confiáveis, robustas e eficazes podem ser ativadas em níveis mais baixos de otimização ao longo do tempo. No entanto, o comportamento padrão (ou seja, nível de otimização 1) não será alterado na série de versões 4.3.x. O conjunto de testes do findutils executa todos os testes em find em cada nível de otimização e garante que o resultado seja o mesmo.

EXPRESSÃO

A parte da linha de comando após a lista de pontos de partida é a expressão. Esse é um tipo de especificação de consulta que descreve como correspondemos aos arquivos e o que fazemos com os arquivos correspondentes. Uma expressão é composta por uma sequência de coisas:

Os testes retornam um valor verdadeiro ou falso, geralmente com base em alguma propriedade de um arquivo que estamos considerando. O teste -empty, por exemplo, é verdadeiro apenas quando o arquivo atual está vazio.

Ações
As ações têm efeitos colaterais (como imprimir algo na saída padrão) e retornam verdadeiro ou falso, geralmente com base no êxito ou não delas. A ação -print, por exemplo, imprime o nome do arquivo atual na saída padrão.

As opções globais afetam a operação de testes e ações especificados em qualquer parte da linha de comandos. As opções globais sempre retornam verdadeiras. A opção profundidade, por exemplo, faz com que find percorra o sistema de arquivos em uma ordem profunda.

As opções posicionais afetam apenas testes ou ações que os seguem. As opções posicionais sempre retornam verdadeiras. A opção -regextype, por exemplo, é posicional, especificando o dialeto da expressão regular para expressões regulares que ocorrem posteriormente na linha de comando.

Os operadores juntam os outros itens da expressão. Eles incluem, por exemplo, -o (significando OU lógico) e -a (significando E lógico). Onde um operador está ausente, -a é presumido.

A ação -print é realizada em todos os arquivos para os quais toda a expressão é verdadeira, a menos que ela contenha uma ação além de -prune ou -quit. As ações que inibem o -print padrão são -delete, -exec, -execdir, -ok, -okdir, -fls, -fprint, -fprintf, -ls, -print e -printf.

A ação -delete também atua como uma opção (uma vez que implica -depth).

OPÇÕES POSICIONAIS

As opções posicionais sempre retornam verdadeiras. Eles afetam apenas os testes que ocorrem posteriormente na linha de comando.

Mede tempos (para -amin, -atime, -cmin, -ctime, -mmin e -mtime) desde o início de hoje e não 24 horas atrás. Esta opção afeta apenas os testes que aparecem mais tarde na linha de comando.

Descontinuada; use a opção -L. Desreferencia links simbólicos. Implica -noleaf. A opção -follow afeta apenas os testes que aparecem depois na linha de comando. A menos que a opção -H ou -L tenha sido especificada, a posição da opção -follow altera o comportamento do predicado -newer; todos os arquivos listados como argumento de -newer serão desreferenciados se forem links simbólicos. A mesma consideração se aplica a -newerXY, -anewer e -cnewer. Da mesma forma, o predicado -type sempre corresponderá ao tipo de arquivo ao qual um link simbólico aponta, em vez do próprio link. Usar -follow faz com que os predicados -lname e -ilname sempre retornem falso.

Altera a sintaxe da expressão regular entendida pelos testes -regex e -iregex que ocorrem posteriormente na linha de comando. Para ver quais tipos de expressão regular são conhecidos, use -regextype help. A documentação do Texinfo (consulte VEJA TAMBÉM) explica o significado e as diferenças entre os vários tipos de expressão regular.

Ativa ou desativa as mensagens de aviso. Esses avisos se aplicam apenas ao uso da linha de comando, não a quaisquer condições que find ao encontrar diretórios. O comportamento padrão corresponde a -warn se a entrada padrão for um tty e a -nowarn caso contrário. Se uma mensagem de aviso relacionada ao uso da linha de comandos for produzida, o status de saída de find não será afetado. Se a variável de ambiente POSIXLY_CORRECT estiver configurada e -warn também for usado, não será especificado quais avisos, se houver algum, estarão ativos.

OPÇÕES GLOBAIS

As opções globais sempre retornam verdadeiras. As opções globais entram em vigor mesmo para testes que ocorrem anteriormente na linha de comando. Para evitar confusão, as opções globais devem ser especificadas na linha de comando após a lista de pontos de partida, imediatamente antes do primeiro teste, opção posicional ou ação. Se você especificar uma opção global em algum outro lugar, find emitirá uma mensagem de aviso explicando que isso pode ser confuso.

As opções globais ocorrem após a lista de pontos de início e, portanto, não são o mesmo tipo de opção que -L, por exemplo.

Um sinônimo para -depth, para compatibilidade com FreeBSD, NetBSD, MacOS X e OpenBSD.

Processa o conteúdo de cada diretório antes do próprio diretório. A ação de -delete também implica em -depth.

Imprime um resumo do uso da linha de comando de find e sai.

Normalmente, find emite uma mensagem de erro quando falha ao declarar um arquivo. Se você der essa opção e um arquivo for excluído entre o momento em que find lê o nome do arquivo no diretório e o momento em que ele tenta estatizá-lo, nenhuma mensagem de erro será emitida. Isso também se aplica a arquivos ou diretórios cujos nomes são dados na linha de comando. Essa opção entra em vigor no momento em que a linha de comando é lida, o que significa que você não pode procurar uma parte do sistema de arquivos com essa opção ativada e outra parte com esta opção desativada (se precisar fazer isso, será necessário emitir dois comandos find em vez disso, um com a opção e outro sem ela).

Além disso, find com a opção -ignore_readdir_race ignorará os erros da ação -delete caso o arquivo tenha desaparecido desde que o diretório pai foi lido: ele não emitirá um diagnóstico de erro e o retorno o código da ação -delete será verdadeiro.

Desce no máximo níveis (um número inteiro não negativo) de diretórios abaixo dos pontos de partida. -maxdepth 0 significa aplicar apenas os testes e ações aos próprios pontos de partida.

Não aplica nenhum teste ou ação em níveis inferiores a níveis (um número inteiro não negativo). -mindepth 1 significa processar todos os arquivos, exceto os pontos de partida.

Não desce diretórios em outros sistemas de arquivos. Um nome alternativo para -xdev, para compatibilidade com outras versões do find.

Desativa o efeito de -ignore_readdir_race.

Não otimiza presumindo que os diretórios contenham 2 subdiretórios a menos do que a contagem de links físicos. Essa opção é necessária ao pesquisar sistemas de arquivos que não seguem a convenção de link de diretório Unix, como sistemas de arquivos CD-ROM ou MS-DOS ou pontos de montagem de volume do AFS. Cada diretório em um sistema de arquivos Unix normal possui pelo menos 2 links físicos: seu nome e sua entrada ".". Além disso, seus subdiretórios (se houver) possuem uma entrada ".." vinculada a esse diretório. Quando find está examinando um diretório, depois de declarar 2 subdiretórios a menos que a contagem de links do diretório, ele sabe que o restante das entradas no diretório são não-diretórios (arquivos "folhas" na árvore de diretórios). Se apenas os nomes dos arquivos precisam ser examinados, não há necessidade de especificá-los; isso proporciona um aumento significativo na velocidade da pesquisa.

Imprime o número de versão do find e sai.

Não desce diretórios em outros sistemas de arquivos.

TESTES

Alguns testes, por exemplo, -newerXY e -samefile, permitem a comparação entre o arquivo que está sendo examinado no momento e algum arquivo de referência especificado na linha de comando. Quando esses testes são usados, a interpretação do arquivo de referência é determinada pelas opções -H, -L e -P e qualquer -follow anterior, mas o arquivo de referência é examinado apenas uma vez, no momento em que a linha de comando é analisada. Se o arquivo de referência não puder ser examinado (por exemplo, a chamada do sistema stat(2) falha para isso), uma mensagem de erro será emitida e find sairá com um status diferente de zero.

Um argumento numérico n pode ser especificado para testes (como -amin, -mtime, -gid, -inum, -links, -size, -uid e -used) como

+n
para maior que n,
-n
para menor que n,
n
para exatamente n.

Testes suportados:

O arquivo foi acessado pela última vez há menos, mais ou exatamente n minutos atrás.

O horário do último acesso ao arquivo atual é mais recente que o da última modificação de dados do arquivo referência. Se referência for um link simbólico e a opção -H ou -L estiver em vigor, sempre será usado o horário da última modificação de dados do arquivo para o qual ele aponta.

O arquivo foi acessado pela última vez há menos, mais ou exatamente n*24 horas atrás. Quando find descobre quantos períodos de 24 horas atrás o arquivo foi acessado pela última vez, qualquer parte fracionária será ignorada; portanto, para corresponder a -atime +1, um arquivo deve ter sido acessado pelo menos dois dias atrás.

O status do arquivo foi alterado pela última vez há menos, mais ou exatamente n minutos atrás.

O horário do última alteração do status do arquivo atual é mais recente que o da última modificação de dados do arquivo referência. Se referência for um link simbólico e a opção -H ou -L estiver em vigor, sempre será usado o horário da última modificação de dados do arquivo para o qual ele aponta.

O status do arquivo foi alterado pela última vez há menos, mais ou exatamente n*24 horas atrás. Consulte os comentários para -atime para entender como o arredondamento afeta a interpretação dos tempos de alteração do status do arquivo.

O arquivo está vazio e é um arquivo comum ou um diretório.

Corresponde a arquivos executáveis e diretórios pesquisáveis (no sentido da resolução do nome do arquivo) pelo usuário atual. Isso leva em consideração as listas de controle de acesso e outros artefatos de permissões que o teste -perm ignora. Este teste utiliza a chamada de sistema access(2) e, portanto, pode ser enganado por servidores NFS que fazem o mapeamento de UID (ou esmagamento da raiz), pois muitos sistemas implementam access(2) no kernel do cliente e, portanto, não pode fazer uso das informações de mapeamento do UID mantidas no servidor. Como esse teste é baseado apenas no resultado da chamada do sistema access(2), não há garantia de que um arquivo para o qual esse teste seja bem-sucedido possa realmente ser executado.

Sempre falso.

O arquivo está em um sistema de arquivos do tipo tipo. Os tipos de sistema de arquivos válidos variam entre diferentes versões do Unix; uma lista incompleta de tipos de sistemas de arquivos que são aceitos em alguma versão do Unix ou em outra é: ufs, 4.2, 4.3, nfs, tmp, mfs, S51K, S52K. Você pode usar -printf com a diretiva %F para ver os tipos de seus sistemas de arquivos.

O ID numérico do grupo do arquivo é menor, maior ou exatamente n.

O arquivo pertence ao grupo nome-grupo (ID numérico do grupo permitido).

Como -lname, mas a correspondência não diferencia maiúsculas de minúsculas. Se a opção -L ou -follow estiver em vigor, esse teste retornará false, a menos que o link simbólico esteja quebrado.

Como -name, mas a correspondência não diferencia maiúsculas de minúsculas. Por exemplo, os padrões "fo*" e "F??" correspondem aos nomes de arquivo "Foo" , "FOO", "foo", "fOo" etc. O padrão "*foo*" também corresponderá a um arquivo chamado ".foobar".

O arquivo possui o número de nó-i menor, maior ou exatamente n. Normalmente, é mais fácil usar o teste -samefile.

Como -path, mas a correspondência não diferencia maiúsculas de minúsculas.

Como -regex, mas a correspondência não diferencia maiúsculas de minúsculas.

Veja -ipath. Esta alternativa é menos portátil que -ipath.

O arquivo possui n links físico.

O arquivo é um link simbólico cujo conteúdo corresponde ao padrão de shell padrão. Os metacaracteres não tratam "/" ou "." em especial. Se a opção -L ou -follow estiver em vigor, esse teste retornará false, a menos que o link simbólico esteja quebrado.

Os dados do arquivo foram modificados pela última vez há menos, mais ou exatamente n minutos atrás.

Os dados do arquivo foram modificados pela última vez há menor, mais ou exatamente n*24 horas atrás. Consulte os comentários para -atime para entender como o arredondamento afeta a interpretação dos tempos de alteração do status do arquivo.

A base do nome do arquivo (o caminho com os diretórios principais removidos) corresponde ao padrão de shell padrão. Como os diretórios principais são removidos, os nomes de arquivos considerados para uma correspondência com -name nunca incluirão uma barra, portanto, "-name a/b" nunca corresponderá a nada (você provavelmente precisará usar -path). Um aviso será emitido se você tentar fazer isso, a menos que a variável de ambiente POSIXLY_CORRECT esteja configurada. Os metacaracteres ("*", "?" e "[]") correspondem com um "." no início do nome da base (esta é uma alteração no findutils-4.2.2; consulte a seção CONFORMIDADE COM OS PADRÕES abaixo). Para ignorar um diretório e os arquivos nele, use prune em vez de verificar todos os arquivos na árvore; veja um exemplo na descrição dessa ação. As chaves não são reconhecidas como especiais, apesar do fato de que alguns shells, incluindo o Bash, conferem às chaves um significado especial nos padrões de shell. A correspondência do nome do arquivo é realizada com o uso da função da biblioteca fnmatch(3). Não se esqueça de colocar o padrão entre aspas para protegê-lo da expansão pelo shell.

O horário do última modificação dos dados do arquivo atual é mais recente que o da última modificação de dados do arquivo referência. Se referência for um link simbólico e a opção -H ou -L estiver em vigor, sempre será usado o horário da última modificação de dados do arquivo para o qual ele aponta.

É bem-sucedido se o registro de data e hora X do arquivo que está sendo considerado for mais novo que o registro de data e hora Y do arquivo referência. As letras X e Y podem ser qualquer uma das seguintes letras:

a O tempo de acesso do arquivo referência
B A tempo de criação do arquivo referência
c O tempo de alteração do status do nó-i de referência
m A tempo de modificação do arquivo referência
t referência é interpretado diretamente como um tempo

Algumas combinações são inválidas; por exemplo, é inválido que X seja t. Algumas combinações não são implementadas em todos os sistemas; por exemplo, B não é suportado em todos os sistemas. Se uma combinação inválida ou não suportada de XY for especificada, ocorrerá um erro fatal. As especificações de tempo são interpretadas como para o argumento da opção -d do GNU date. Se você tentar usar o tempo de criação de um arquivo de referência e o tempo de criação não puder ser determinado, uma mensagem de erro fatal será exibida. Se você especificar um teste que se refira ao tempo de criação dos arquivos que estão sendo examinados, esse teste falhará nos arquivos em que o tempo de criação seja desconhecido.

Nenhum grupo corresponde ao ID número de grupo do arquivo.

Nenhum usuário corresponde ao ID número de usuário do arquivo.

O nome do arquivo corresponde ao padrão de shell padrão. Os metacaracteres de não tratam "/" ou "." de forma especial; então, por exemplo,
find . -path "./sr*sc"

vai exibir uma entrada para um diretório chamado ./src/misc (se houver). Para ignorar uma árvore de diretórios inteira, use prune em vez de verificar todos os arquivos na árvore. Observe que o teste de correspondência de padrões se aplica a todo o nome do arquivo, iniciando em um dos pontos de início nomeados na linha de comandos. Só faria sentido usar um nome de caminho absoluto aqui se o ponto inicial relevante também for um caminho absoluto. Isso significa que este comando nunca corresponderá a nada:

find bar -path /foo/bar/meuarquivo -print

Find compara o argumento -path com a concatenação de um nome de diretório e o nome base do arquivo que está sendo examinado. Como a concatenação nunca termina com uma barra, os argumentos -path que terminam em uma barra não correspondem a nada (exceto talvez um ponto inicial especificado na linha de comando). O predicado -path também é suportado pelo find de HP-UX e faz parte do padrão POSIX 2008.

Os bits de permissão do arquivo são exatamente modo (octal ou simbólico). Como é necessária uma correspondência exata, se você deseja usar este formulário para modos simbólicos, pode ser necessário especificar uma sequência de modos bastante complexa. Por exemplo, "-perm g=w" corresponderá apenas aos arquivos que possuem o modo 0020 (ou seja, aqueles para os quais a permissão de gravação de grupo é a única permissão definida). É mais provável que você queira usar as formas "/" ou "-", por exemplo "-perm -g=w", que corresponde a qualquer arquivo com permissão de gravação em grupo. Veja a seção EXEMPLOS para alguns exemplos ilustrativos.

Todos os bits de permissão modo são definidos para o arquivo. Os modos simbólicos são aceitos nesta forma, e geralmente é dessa maneira que você deseja usá-los. Você deve especificar "u", "g" ou "o" se usar um modo simbólico. Veja a seção EXEMPLOS para alguns exemplos ilustrativos.

Qualquer um dos bits de permissão modo está definido para o arquivo. Os modos simbólicos são aceitos neste formulário. Você deve especificar "u", "g" ou "o" se usar um modo simbólico. Veja a seção EXEMPLOS para alguns exemplos ilustrativos. Se nenhum bit de permissão em modo estiver definido, esse teste corresponderá a qualquer arquivo (a ideia aqui é ser consistente com o comportamento de -perm -000).

Isso não é mais suportado (e está descontinuado desde 2005). Use -perm /modo.

Corresponde a arquivos legíveis pelo usuário atual. Isso leva em consideração as listas de controle de acesso e outros artefatos de permissões que o teste -perm ignora. Este teste utiliza a chamada de sistema access(2) e, portanto, pode ser enganado pelos servidores NFS que fazem o mapeamento de UID (ou "root-squashing"), pois muitos sistemas implementam access(2) no kernel do cliente e, portanto, não pode usar as informações de mapeamento do UID mantidas no servidor.

O nome do arquivo corresponde à expressão regular padrão. Esta é uma correspondência em todo o caminho, não uma pesquisa. Por exemplo, para corresponder a um arquivo chamado ./fubar3, você pode usar a expressão regular ".*bar." ou ".*b.*3", mas não "f.*r3". As expressões regulares entendidas por find são por padrão expressões regulares do Emacs (exceto que "." corresponde a caracteres de nova linhas), mas isso pode ser alterado com a opção -regextype.

O arquivo refere-se ao mesmo nó-i que nome. Quando -L está em vigor, isso pode incluir links simbólicos.

O arquivo usa menos, mais ou exatamente n unidades de espaço, arredondando para cima. Os seguintes sufixos podem ser usados:
"b"
para blocos de 512 bytes (este é o padrão se nenhum sufixo for usado)
"c"
para bytes
"w"
para palavras com 2 bytes
"k"
para kibibytes (KiB, unidades de 1024 bytes)
"M"
para mebibytes (MiB, unidades de 1024 * 1024 = 1048576 bytes)
"G"
para gibibytes (GiB, unidades de of * 1024 * 1024 = 1073741824 bytes)
O tamanho é simplesmente o membro st_size do struct stat preenchido pela chamada do sistema lstat (ou stat), arredondado para cima, como mostrado acima. Em outras palavras, é consistente com o resultado obtido para ls -l. Lembre-se de que os especificadores de formato "%k" e "%b" de -printf lidam com arquivos esparsos de maneira diferente. O sufixo "b" sempre indica blocos de 512 bytes e nunca blocos de 1024 bytes, o que é diferente do comportamento de -ls.
Os prefixos + e - significam maior que e menor que, como de costume; ou seja, um tamanho exato de n unidades não corresponde. Tenha em mente que o tamanho é arredondado para a próxima unidade. Portanto, -size -1M não é equivalente a -size -1048576c. O primeiro corresponde apenas a arquivos vazios, o último corresponde a arquivos de 0 a 1.048.575 bytes.
Sempre verdadeiro.

Arquivo é do tipo c:
especial de bloco (com buffer)
especial de caractere (sem buffer)
diretório
encadeamento com nome (FIFO)
arquivo regular
link simbólico; isso nunca é verdadeiro se a opção -L ou a opção -follow estiver em vigor, a menos que o link simbólico esteja quebrado. Se você deseja procurar links simbólicos quando -L estiver em vigor, use -xtype.
socket
door (Solaris)
Para procurar mais de um tipo de uma vez, você pode fornecer a lista combinada de letras do tipo separadas por uma vírgula "," (extensão GNU).
O ID numérico do usuário do arquivo é menor que, maior que ou exatamente n.

O arquivo foi acessado pela última vez há menos, mais ou exatamente n dias após a última alteração do status.

O arquivo pertence ao usuário uname (ID numérico do usuário permitido).

Veja -path. Esta alternativa é menos portátil que -path.

Corresponde a arquivos graváveis pelo usuário atual. Isso leva em consideração as listas de controle de acesso e outros artefatos de permissões que o teste -perm ignora. Este teste utiliza a chamada de sistema access(2) e, portanto, pode ser enganado pelos servidores NFS que fazem o mapeamento de UID (ou "root-squashing"), pois muitos sistemas implementam access(2) no kernel do cliente e, portanto, não pode usar as informações de mapeamento do UID mantidas no servidor.

O mesmo que -type, a menos que o arquivo seja um link simbólico. Para links simbólicos: se a opção -H ou -P foi especificada, verdadeiro se o arquivo for um link para um arquivo do tipo c; se a opção -L tiver sido fornecida, verdadeiro se c for "l". Em outras palavras, para links simbólicos, -xtype verifica o tipo de arquivo que -type não verifica.
(SELinux somente) O contexto de segurança do arquivo corresponde ao glob padrão.

AÇÕES

Exclui arquivos; verdadeiro se a remoção for bem-sucedida. Se a remoção falhar, uma mensagem de erro será emitida. Se -delete falhar, o status de saída de find será diferente de zero (quando eventualmente sair). O uso de -delete ativa automaticamente a opção "-depth".

Avisos: Não se esqueça de que a linha de comando do find é avaliada como uma expressão, portanto, colocar -delete primeiro fará com que find tente excluir tudo abaixo dos pontos iniciais especificados. Ao testar uma linha de comando find que você mais tarde pretende usar com -delete, você deve especificar explicitamente -depth para evitar surpresas posteriores. Como -delete implica -pth, você não pode usar -prune e -delete juntos.

Junto com a opção -ignore_readdir_race, find ignorará os erros da ação -delete caso o arquivo tenha desaparecido desde que o diretório pai foi lido: ele não emitirá um diagnóstico de erro e o retorno o código da ação -delete será verdadeiro.

-exec comando ;
Executa comando; verdadeiro se 0 status for retornado. Todos os argumentos a seguir para find são considerados argumentos para o comando até um argumento que consiste em ";" é encontrado. A string "{}" é substituída pelo nome do arquivo atual sendo processado em todos os lugares em que ocorre nos argumentos do comando, não apenas nos argumentos em que está sozinho, como em algumas versões de find. Ambas as construções podem precisar ser escapadas (com um "\") ou citadas para protegê-las da expansão pelo shell. Consulte a seção EXEMPLOS para exemplos de uso da opção -exec. O comando especificado é executado uma vez para cada arquivo correspondente. O comando é executado no diretório inicial. Existem problemas de segurança inevitáveis em torno do uso da ação -exec; você deve usar a opção -execdir.

-exec comando {} +
Essa variante da ação -exec executa o comando especificado nos arquivos selecionados, mas a linha de comando é construída anexando cada nome de arquivo selecionado no final; o número total de invocações do comando será muito menor que o número de arquivos correspondentes. A linha de comando é construída da mesma maneira que xargs constrói suas linhas de comando. Apenas uma instância de "{}" é permitida dentro do comando e deve aparecer no final, imediatamente antes do "+"; ele precisa ser escapado (com um "\") ou entre aspas para protegê-lo da interpretação pelo shell. O comando é executado no diretório inicial. Se alguma chamada com a forma "+" retornar um valor diferente de zero como status de saída, find retornará um status de saída diferente de zero. Se find encontrar um erro, às vezes pode causar uma saída imediata, portanto, alguns comandos pendentes podem não ser executados. Por este motivo, -exec meu-comando ... {} + -quit pode não resultar em meu-comando ser executado. Esta variante de -exec sempre retorna verdadeiro.

Como -exec, mas o comando especificado é executado no subdiretório que contém o arquivo correspondente, que normalmente não é o diretório no qual você iniciou o find. Assim como com -exec, o {} deve ser citado se find estiver sendo chamado de um shell. Esse é um método muito mais seguro para chamar comandos, pois evita condições de corrida durante a resolução dos caminhos para os arquivos correspondentes. Assim como na ação -exec, o formulário "+" de -execdir criará uma linha de comando para processar mais de um arquivo correspondente, mas qualquer chamada de comando listará apenas os arquivos existentes no o mesmo subdiretório. Se você usar esta opção, assegure-se de que sua variável de ambiente $PATH não faça referência a "."; caso contrário, um invasor poderá executar qualquer comando que desejar, deixando um arquivo com nome apropriado em um diretório no qual você executará -execdir. O mesmo se aplica a ter entradas em $PATH vazias ou que não sejam nomes de diretório absolutos. Se qualquer chamada com a forma "+" retornar um valor diferente de zero como status de saída, find retornará um status de saída diferente de zero. Se find encontrar um erro, às vezes isso pode causar uma saída imediata; portanto, alguns comandos pendentes podem não ser executados. O resultado da ação depende se a variante + ou ; está sendo usada; -execdir comando {} + sempre retorna verdadeiro, enquanto -execdir comando {} ; retorna verdadeiro somente se comando retornar 0.

Verdadeiro; como -ls, mas escreve para arquivo como -fprint. O arquivo de saída é sempre criado, mesmo que o predicado nunca seja correspondido. Consulte a seção NOMES DE ARQUIVOS INCOMUNS para obter informações sobre como os caracteres incomuns nos nomes de arquivos são tratados.

Verdadeiro; imprime o nome completo do arquivo no arquivo arquivo. Se arquivo não existe quando find for executado, ele será criado; se existir, será truncado. Os nomes de arquivo /dev/stdout e /dev/stderr são tratados de forma especial; eles se referem à saída padrão e à saída de erro padrão, respectivamente. O arquivo de saída é sempre criado, mesmo que o predicado nunca seja correspondido. Consulte a seção NOMES DE ARQUIVOS INCOMUNS para obter informações sobre como os caracteres incomuns nos nomes de arquivos são tratados.

Verdadeiro; como -print0, mas escreva para arquivo como -fprint. O arquivo de saída é sempre criado, mesmo que o predicado nunca seja correspondido. Consulte a seção NOMES DE ARQUIVOS INCOMUNS para obter informações sobre como os caracteres incomuns nos nomes de arquivos são tratados.

Verdadeiro; como -printf, mas escreva para arquivo como -fprint. O arquivo de saída é sempre criado, mesmo que o predicado nunca seja correspondido. Consulte a seção NOMES DE ARQUIVOS INCOMUNS para obter informações sobre como os caracteres incomuns nos nomes de arquivos são tratados.

Verdadeiro; lista o arquivo atual no formato ls -dils na saída padrão. As contagens de blocos são de blocos de 1 KB, a menos que a variável de ambiente POSIXLY_CORRECT esteja configurada; nesse caso, blocos de 512 bytes são usados. Consulte a seção NOMES DE ARQUIVOS INCOMUNS para obter informações sobre como os caracteres incomuns nos nomes de arquivos são tratados.

Como -exec, mas pergunta ao usuário primeiro. Se o usuário concordar, executa o comando. Caso contrário, só retorna falso. Se o comando for executado, sua entrada padrão será redirecionada de /dev/null.

A resposta ao prompt é comparada com um par de expressões regulares para determinar se é uma resposta afirmativa ou negativa. Essa expressão regular é obtida do sistema se a variável de ambiente "POSIXLY_CORRECT" estiver configurada ou, caso contrário, das traduções de mensagens de find. Se o sistema não tiver uma definição adequada, a própria definição de find será usada. Nos dois casos, a interpretação da própria expressão regular será afetada pelas variáveis de ambiente "LC_CTYPE" (classes de caracteres) e "LC_COLLATE" (classes de equivalência e intervalos de caracteres).

Como -execdir, mas pergunta ao usuário primeiro na mesma forma que para -ok. Se o usuário não concordar, só retorna falso. Se o comando for executado, sua entrada padrão será redirecionada de /dev/null.

Verdadeiro; imprime o nome completo do arquivo na saída padrão, seguido por uma nova linha. Se você estiver canalizando a saída de find para outro programa e houver a menor possibilidade de que os arquivos que você está procurando possam conter uma nova linha, considere seriamente usar a opção -print0 em vez de -print. Consulte a seção NOMES DE ARQUIVOS INCOMUNS para obter informações sobre como os caracteres incomuns nos nomes de arquivos são tratados.

Verdadeiro; imprime o nome completo do arquivo na saída padrão, seguido por um caractere nulo (em vez do caractere de nova linha que -print usa). Isso permite que nomes de arquivos que contenham novas linhas ou outros tipos de espaço em branco sejam corretamente interpretados por programas que processam a saída do find. Esta opção corresponde à opção -0 de xargs.

Verdadeiro; imprime formato na saída padrão, interpretando os escapes "\" e a diretivas "%". As larguras e precisões dos campos podem ser especificadas como na função C printf(3). Observe que muitos dos campos são impressos como %s em vez de %d, e isso pode significar que os sinalizadores não funcionam conforme o esperado. Isso também significa que o sinalizador "-" funciona (força os campos a serem alinhados à esquerda). Diferentemente de -print, -printf não adiciona uma nova linha no final da string. Os escapes e as diretrizes são:
Bipe de alarme.
Backspace.
Para de imprimir deste formato imediatamente e limpa a saída.
Alimentação de formulário.
Nova linha.
Carriage return.
Tabulação horizontal.
Tabulação vertical.
\0
ASCII NULO
\\
A versão literal de uma barra invertida ("\").
O caractere cujo código ASCII é NNN (octal).

Um caractere "\" seguido por qualquer outro caractere é tratado como caractere comum, portanto, ambos são impressos.

%%
Um sinal de porcentagem literal.
%a
Hora do último acesso do arquivo no formato retornado pela função C ctime(3).
%Ak
Hora do último acesso do arquivo no formato especificado por k, que é "@" ou uma diretiva para a função C strftime(3). A seguir é mostrada uma lista incompleta de valores possíveis para k. Por favor, consulte a documentação de strftime(3) para a lista completa. Alguns dos caracteres de especificação de conversão podem não estar disponíveis em todos os sistemas, devido a diferenças na implementação da função de biblioteca strftime(3).
@
segundos desde 1º de jan, 1970, 00:00 GMT, com parte fracionária.

Campos de tempo:

hora (00..23)
hora (01..12)
hora ( 0..23)
hora ( 1..12)
minuto (00..59)
AM ou PM da localidade
tempo no formato 12 horas (hh:mm:ss [AP]M)
Segundo (00.00 .. 61.00). Há uma parte fracionária.
tempo no formato 24 horas (hh:mm:ss.xxxxxxxxxx)
+
Data e hora, separadas por "+", por exemplo "2004-04-28+22:22:05.0". Esta é uma extensão GNU. O tempo é dado no fuso horário atual (que pode ser afetado pela configuração da variável de ambiente TZ). O campo segundos inclui uma parte fracionária.
representação do tempo da localidade (H:M:S). O campo segundos inclui uma parte fracionária.
fuso horário (por exemplo, EDT) ou nada se nenhum fuso horário for determinável

Campos de data:

nome abreviado do dia da semana da localidade (dom..sáb)
nome completo do dia da semana da localidade (domingo..sábado)
nome abreviado do dia do mês da localidade (jan..dez)
nome completo do dia do mês da localidade (janeiro..dezembro)
data e hora do local (sáb 04 nov 10:02:33 1989). O formato é o mesmo que para ctime(3) e, para preservar a compatibilidade com esse formato, não há parte fracionária no campo segundos.
dia do mês (01..31)
data (mm/dd/yy)
date (yyyy-mm-dd)
mesmo que b
dia do ano (001..366)
mês (01..12)
número da semana do ano com domingo como primeiro dia da semana (00..53)
dia da semana (0..6)
número da semana do ano com segunda-feira como primeiro dia da semana (00..53)
representação de data da localidade (dd/mm/yyyy)
últimos dois dígitos do ano (00..99)
ano (1970...)
%b
A quantidade de espaço em disco usada para esse arquivo em blocos de 512 bytes. Como o espaço em disco é alocado em múltiplos do tamanho do bloco do sistema de arquivos, geralmente é maior que %s/512, mas também pode ser menor se o arquivo for um arquivo esparso.
%c
Hora do último tempo de alteração do arquivo no formato retornado pela função C ctime(3).
%Ck
Tempo da última alteração de status do arquivo no formato especificado por k, que é o mesmo que para %A.
%d
Profundidade do arquivo na árvore de diretórios; 0 significa que o arquivo é um ponto de partida.
%D
O número do dispositivo no qual o arquivo existe (o campo st_dev da estrutura stat), em decimal.
%f
Imprime o nome base; o nome do arquivo com quaisquer diretórios principais removidos (apenas o último elemento). Para /, o resultado é "/". Veja a seção EXEMPLOS para um exemplo.

%F
Tipo do sistema de arquivos em que o arquivo está; esse valor pode ser usado para -fstype.
%g
Nome do grupo do arquivo ou ID numérico do grupo, se o grupo não tiver um nome.
%G
O ID numérico do grupo do arquivo.
%h
Dirname; os diretórios principais do nome do arquivo (todos, exceto o último elemento). Se o nome do arquivo não contém barras (já que está no diretório atual), o especificador %h se expande para ".". Para arquivos que são diretórios e contêm uma barra (incluindo /), %h se expande para a string vazia. Veja a seção EXEMPLOS para um exemplo.
%H
Ponto de partida em que arquivo foi encontrado.
%i
Número do nó-i do arquivo (em decimal).
%k
A quantidade de espaço em disco usada para esse arquivo em blocos de 1 KB. Como o espaço em disco é alocado em múltiplos do tamanho do bloco do sistema de arquivos, geralmente é maior que %s/1024, mas também pode ser menor se o arquivo for um arquivo esparso.
%l
Objeto do link simbólico (string vazia se o arquivo não for um link simbólico).
%m
Bits de permissão do arquivo (em octal). Esta opção usa os números "tradicionais" usados pela maioria das implementações do Unix, mas se a sua implementação específica usa uma ordem incomum de bits de permissões octais, você verá uma diferença entre o valor real do modo do arquivo e a saída de %m. Normalmente, você deseja ter um zero à esquerda nesse número e, para fazer isso, use o sinalizador # (como em, por exemplo, "%#m").
%M
Permissões do arquivo (em forma simbólica, como para ls). Esta diretiva é suportada no findutils 4.2.5 e posterior.
%n
Número de links físicos para o arquivo.
%p
Nome do arquivo.
%P
Nome do arquivo com o nome do ponto de partida sob o qual foi encontrado removido.
%s
Tamanho do arquivo em bytes.
%S
Escassez de arquivo. Isso é calculado como (TAMBLOCO*st_blocks/st_size). O valor exato que você obterá para um arquivo comum de um determinado comprimento depende do sistema. No entanto, arquivos normalmente esparsos terão valores menores que 1.0 e arquivos que usam blocos indiretos podem ter um valor maior que 1.0. Em geral, o número de blocos usados por um arquivo depende do sistema de arquivos. O valor usado para TAMBLOCO depende do sistema, mas geralmente é de 512 bytes. Se o tamanho do arquivo for zero, o valor impresso será indefinido. Em sistemas que não têm suporte a st_blocks, a escassez de um arquivo é presumida como 1.0.
%t
Hora da última modificação do arquivo no formato retornado pela função C ctime(3).
%Tk
Tempo da última modificação do arquivo no formato especificado por k, que é o mesmo que para %A.
%u
Nome do usuário do arquivo ou ID numérico do usuário, se o usuário não tiver um nome.
%U
O ID numérico do usuário do arquivo.
%y
Tipo do arquivo (como em ls -l), U=tipo desconhecido (não deveria ocorrer)
%Y
Tipo do arquivo (como %y), somado a seguir links simbólicos: "L"=repetição, "N"=não existente, "?" para qualquer outro erro ao determinar o tipo do alvo de um link simbólico.
%Z
(apenas SELinux) contexto de segurança do arquivo.
%{ %[ %(
Reservado para uso futuro.

Um caractere "%" seguido por qualquer outro caractere é descartado, mas o outro caractere é impresso (não conte com isso, pois outros caracteres de formato podem ser introduzidos). Um "%" no final do argumento de formato causa um comportamento indefinido, pois não há caractere seguinte. Em algumas localidades, ele pode ocultar as chaves da porta, enquanto em outros pode remover a página final do romance que você está lendo.

As diretivas %m e %d suportam os sinalizadores #, 0 e +, mas as outras diretivas não, mesmo que imprimam números. As diretivas numéricas que não suportam esses sinalizadores incluem G, U, b, D, k e n. O sinalizador de formato "-" é suportado e muda o alinhamento de um campo de justificado à direita (que é o padrão) para justificado à esquerda.

Consulte a seção NOMES DE ARQUIVOS INCOMUNS para obter informações sobre como os caracteres incomuns nos nomes de arquivos são tratados.

Verdadeiro; se o arquivo for um diretório, não entra nele. Se -depth for dado, então -prune tem nenhum efeito. Porque -delete implica em -depth, você não pode usar de forma útil -prune e -delete juntos. Por exemplo, para pular o diretório src/emacs e todos os arquivos e diretórios dentro dele, e imprimir os nomes dos outros arquivos encontrados, faça algo como isso aqui:
find . -path ./src/emacs -prune -o -print

Sai imediatamente (com valor de retorno zero se nenhum erro tiver ocorrido). Isso é diferente de -prune porque -prune só se aplica ao conteúdo de diretórios removidos, enquanto -quit simplesmente faz com que find pare imediatamente. Nenhum processo filho será deixado em execução. Quaisquer linhas de comando que foram criadas por -exec ... + ou -execdir ... + são invocadas antes de o programa ser encerrado. Depois que -quit for executado, nenhum outro arquivo especificado na linha de comando será processado. Por exemplo, `find /tmp/foo /tmp/bar -print -quit` imprimirá apenas `/tmp/foo`.
Um uso comum de -quit é parar de pesquisar o sistema de arquivos assim que encontrarmos o que queremos. Por exemplo, se quisermos encontrar apenas um único arquivo, podemos fazer o seguinte:
find / -name needle -print -quit

OPERADORES

Listados em ordem decrescente de precedência:

( expr )
Força a precedência. Como os parênteses são especiais para o shell, normalmente você precisará colocá-los entre aspas. Muitos dos exemplos nesta página de manual usam barras invertidas para este propósito: "\(...\)" em vez de "(...)".

! expr
Verdadeiro se expr for falso. Esse caractere geralmente também precisará de proteção contra interpretação pelo shell.

Mesmo que ! expr, mas não compatível com POSIX.

Duas expressões em uma linha são consideradas unidas com um -a implícito; expr2 não é avaliado se expr1 for falso.

Mesmo que expr1 expr2.

Mesmo que expr1 expr2, mas não compatível com POSIX.

Ou; expr2 não é avaliado se expr1 for falso.

Mesmo que expr1 -o expr2, mas não compatível com POSIX.

Lista; ambos expr1 e expr2 são sempre avaliados. O valor de expr1 é descartado; o valor da lista é o valor de expr2. O operador vírgula pode ser útil para pesquisar vários tipos diferentes de coisas, mas percorrer a hierarquia do sistema de arquivos apenas uma vez. A ação -fprintf pode ser usada para listar os vários itens correspondentes em vários arquivos de saída diferentes.

Observe que -a quando especificado implicitamente (por exemplo, por dois testes que aparecem sem um operador explícito entre eles) ou explicitamente tem precedência mais alta do que -o. Isso significa que find . -name arquivoa -o -name arquivob -print nunca imprimirá um arquivoa.

NOMES DE ARQUIVOS INCOMUNS

Muitas das ações de find resultam na impressão de dados que estão sob o controle de outros usuários. Isso inclui nomes de arquivos, tamanhos, horários de modificação e assim por diante. Os nomes dos arquivos são um problema potencial, pois podem conter qualquer caractere, exceto "\0" e "/". Caracteres incomuns em nomes de arquivo podem causar coisas inesperadas e frequentemente indesejáveis ​​em seu terminal (por exemplo, alterar as configurações de suas teclas de função em alguns terminais). Caracteres incomuns são tratados de forma diferente por várias ações, conforme descrito abaixo.

Sempre imprime o nome do arquivo exato, inalterado, mesmo se a saída for para um terminal.

Caracteres incomuns sempre têm escape. Os caracteres de espaço em branco, barra invertida e aspas duplas são impressos usando escape no estilo C (por exemplo, `\f', `\"'). Outros caracteres incomuns são impressos usando escape octal. Outros caracteres imprimíveis (para -ls e -fls esses são os caracteres entre octal 041 e 0176) são impressos no estado em que se encontram.

Se a saída não for para um terminal, ela será impressa no estado em que se encontra. Caso contrário, o resultado depende de qual diretiva está em uso. As diretivas %D, %F, %g, %G, %H, %Y e %y se expandem para valores que não estão sob controle dos donos dos arquivos e, portanto, são impressos no estado em que se encontram. As diretivas %a, %b, %c, %d, %i, %k, %m, %M, %n, %s, %t, %u e %U têm valores que estão sob o controle dos donos dos arquivos, mas que não podem ser usados ​​para enviar dados arbitrários para o terminal e, portanto, são impressos no estado em que se encontram. As diretivas %f, %h, %l, %p e %P são colocadas entre aspas. Esta forma de colocar entre aspas é realizada da mesma maneira que para GNU ls. Este não é o mesmo mecanismo de uso de aspas usado para -ls e -fls. Se você for capaz de decidir qual formato usar para a saída do find, então normalmente é melhor usar `\0' como um terminador do que usar nova linha, já que os nomes de arquivo podem conter espaços em branco e caracteres de nova linha. A configuração da variável de ambiente "LC_CTYPE" é usada para determinar quais caracteres precisam ser colocado entre aspas.

A uso de aspas é tratado da mesma maneira que para -printf e -fprintf . Se estiver usando find em um script ou em uma situação em que os arquivos correspondentes possam ter nomes arbitrários, você deve considerar o uso de -print0 em vez de -print.

As ações -ok e -okdir imprimem o nome do arquivo atual no estado em que se encontra. Isso pode mudar em uma versão futura.

CONFORMIDADE COM OS PADRÕES

Para uma conformidade mais próxima do padrão POSIX, você deve definir a variável de ambiente POSIXLY_CORRECT. As seguintes opções são especificadas no padrão POSIX (IEEE Std 1003.1-2008, 2016 Edition):

-H
Está opção é suportada.

-L
Está opção é suportada.

Esta opção é suportada, mas a conformidade com POSIX depende da conformidade com POSIX da função de biblioteca fnmatch(3) do sistema. A partir de findutils-4.2.2, os metacaracteres de shell ("*", "?" ou "[]", por exemplo) correspondem a um "." inicial, porque a interpretação 126 do IEEE PASC requer isso. Esta é uma mudança em relação às versões anteriores do findutils.

Suportado. POSIX especifica "b", "c", "d", "l", "p", "f" e "s". GNU find também suporta "D", representando uma porta, onde o sistema operacional os fornece. Além disso, GNU find permite que vários tipos sejam especificados de uma vez em uma lista separada por vírgulas.

Suportado. A interpretação da resposta é de acordo com os padrões "yes" e "no" selecionados pela configuração da variável de ambiente "LC_MESSAGES". Quando a variável de ambiente "POSIXLY_CORRECT" é definida, esses padrões são considerados a definição do sistema de uma resposta positiva (yes) ou negativa (no). Consulte a documentação do sistema para nl_langinfo(3), em particular YESEXPR e NOEXPR. Quando "POSIXLY_CORRECT" não é definido, os padrões são retirados do próprio catálogo de mensagens de find.

Suportado. Se o arquivo especificado for um link simbólico, ele sempre terá a desreferência. Esta é uma mudança do comportamento anterior, que costumava tirar o tempo relevante do link simbólico; veja a seção HISTÓRICO abaixo.

Suportado. Se a variável de ambiente POSIXLY_CORRECT não for definida, alguns argumentos de modo (por exemplo, +a+x) que não são válidos em POSIX são suportados para compatibilidade com versões anteriores.

Os primários -atime, -ctime, -depth, -exec, -group, -links, -mtime, -nogroup, -nouser, -ok, -path, -print, -prune, -size, -user e -xdev são todos suportados.

O padrão POSIX especifica parênteses "(", ")", negação "!" e os operadores lógicos E/OU -a e -o.

Todas as outras opções, predicados, expressões e assim por diante são extensões além do padrão POSIX. Muitas dessas extensões não são exclusivas do GNU find, entretanto.

O padrão POSIX requer que o find detecte loops:

O utilitário find deve detectar loops infinitos; ou seja, inserir um diretório visitado anteriormente que é um ancestral do último arquivo encontrado. Ao detectar um loop infinito, o find deve escrever uma mensagem de diagnóstico para o erro padrão e deve recuperar sua posição na hierarquia ou terminar.

GNU find está em conformidade com esses requisitos. A contagem de links de diretórios que contêm entradas que são links físicos para um ancestral geralmente será menor do que deveria ser. Isso pode significar que o GNU find às vezes otimiza a visita a um subdiretório que é na verdade um link para um ancestral. Como o find não entra em tal subdiretório, é permitido evitar a emissão de uma mensagem de diagnóstico. Embora esse comportamento possa ser um tanto confuso, é improvável que alguém realmente dependa desse comportamento. Se a otimização de folha foi desativada com -noleaf, a entrada do diretório sempre será examinada e a mensagem de diagnóstico será emitida onde for apropriado. Links simbólicos não podem ser usados ​​para criar ciclos de sistema de arquivos como tal, mas se a opção -L ou a opção -follow estiver em uso, uma mensagem de diagnóstico é emitida quando find encontra um loop de links simbólicos. Como acontece com os loops que contêm links físicos, a otimização de folha frequentemente significa que find sabe que não precisa chamar stat() ou chdir() no link simbólico, portanto, esse diagnóstico frequentemente não é necessário.

A opção -d é suportada para compatibilidade com vários sistemas BSD, mas você deve usar a opção compatível com POSIX -depth.

A variável ambiente POSIXLY_CORRECT não afeta o comportamento dos testes -regex ou -iregex, porque estes testes não são especificados no padrão POSIX.

VARIÁVEIS DE AMBIENTE

Fornece um valor padrão para as variáveis ​​de internacionalização que não estão definidas ou são nulas.

Se definido como um valor de string não vazio, substitui os valores de todas as outras variáveis ​​de internacionalização.

O padrão POSIX especifica que esta variável afeta a correspondência de padrões a ser usada para a opção -name. GNU find usa a função de biblioteca fnmatch(3) e, portanto, o suporte para `LC_COLLATE' depende da biblioteca do sistema. Essa variável também afeta a interpretação da resposta para -ok; enquanto a variável `LC_MESSAGES' seleciona o padrão atual usado para interpretar a resposta para -ok, a interpretação de quaisquer expressões entre colchetes no padrão será afetada por `LC_COLLATE'.

Essa variável afeta o tratamento das classes de caracteres usadas nas expressões regulares e também com o teste -name, se a função da biblioteca fnmatch(3) do sistema suportar isso. Essa variável também afeta a interpretação de qualquer classe de caractere nas expressões regulares usadas para interpretar a resposta ao prompt emitido por -ok. A variável de ambiente "LC_CTYPE" também afetará quais caracteres são considerados imprimíveis quando nomes de arquivos são impressos; consulte a seção NOMES DE ARQUIVOS INCOMUNS.

Determina o local a ser usado para mensagens internacionalizadas. Se a variável de ambiente `POSIXLY_CORRECT' for definida, isso também determina a interpretação da resposta ao prompt feito pela ação -ok.

Determina a localização dos catálogos de mensagens de internacionalização.

Afeta os diretórios que são pesquisados ​​para encontrar os executáveis ​​chamados por -exec, -execdir, -ok e -okdir.

Determina o tamanho do bloco usado por -ls e -fls. Se POSIXLY_CORRECT for definido, os blocos são unidades de 512 bytes. Caso contrário, eles são unidades de 1024 bytes.
Definir essa variável também desativa as mensagens de aviso (ou seja, implica -nowarn) por padrão, porque POSIX requer que, além da saída para -ok, todas as mensagens impressas em stderr são diagnósticos e devem resultar em um status de saída diferente de zero.
Quando POSIXLY_CORRECT não está definido, -perm +zzz é tratado como -perm /zzz se +zzz não for um modo simbólico válido. Quando POSIXLY_CORRECT é definido, tais construções são tratadas como um erro.
Quando POSIXLY_CORRECT é definido, a resposta ao prompt feito pela ação -ok é interpretada de acordo com o catálogo de mensagens do sistema, ao contrário de de acordo com as traduções de mensagens do próprio find.

Afeta o fuso horário usado para algumas das diretivas de formato relacionadas ao tempo de -printf and -fprintf.

EXEMPLOS

Abordagem simples de `find|xargs`

Encontra arquivos com o nome core no ou abaixo do diretório /tmp e exclua-os.

$ find /tmp -name core -type f -print | xargs /bin/rm -f
Observe que isso não funcionará corretamente se houver nomes de arquivo que contenham novas linhas, aspas simples ou duplas ou espaços.

Abordagem mais segura `find -print0 | xargs -0`

Encontra arquivos com o nome core dentro ou sob o diretório /tmp e apaga-os, processando os nomes dos arquivos de forma que os nomes dos arquivos ou diretórios que contenham aspas simples ou duplas, espaços ou novas linhas sejam tratados corretamente.

$ find /tmp -name core -type f -print0 | xargs -0 /bin/rm -f
O teste -name vem antes do teste -type para evitar ter que chamar stat(2) em cada arquivo.

Observe que ainda há uma corrida entre o momento em que find atravessa a hierarquia imprimindo os nomes de arquivo correspondentes e o momento em que o processo executado por xargs funciona com aquele arquivo.

Executando um comando para cada arquivo

Executa arquivo em cada arquivo no diretório atual ou abaixo dele.

$ find . -type f -exec file '{}' \;
Observe que as chaves são colocadas entre aspas simples para protegê-las de interpretação como pontuação de script de shell. O ponto e vírgula é protegido de forma semelhante pelo uso de uma barra invertida, embora as aspas simples também possam ter sido usadas nesse caso.

Em muitos casos, pode-se preferir a sintaxe `-exec ... +` ou, melhor, `-execdir ... +` por razões de desempenho e segurança.

Percorrendo o sistema de arquivos apenas uma vez -- para 2 ações diferentes

Percorre o sistema de arquivos apenas uma vez, listando arquivos e diretórios ID de usuário definido em /root/suid.txt e arquivos grandes em /root/big.txt.

$ find / \
\( -perm -4000 -fprintf /root/suid.txt '%#m %u %p\n' \) , \
\( -size +100M -fprintf /root/big.txt '%-10s %p\n' \)

Este exemplo usa o caractere de continuação de linha '\' nas primeiras duas linhas para instruir o shell a continuar lendo o comando na próxima linha.

Pesquisando arquivos por idade

Procura arquivos em seu diretório inicial que foram modificados nas últimas vinte e quatro horas.

$ find $HOME -mtime 0
Este comando funciona assim porque o tempo decorrido desde a última modificação de cada arquivo é dividido por 24 horas e o restante é descartado. Isso significa que para corresponder a -mtime 0, um arquivo terá que ter uma modificação no passado, que é menos de 24 horas atrás.

Pesquisando arquivos por permissões

Pesquisa arquivos que são executáveis, mas não legíveis.

$ find /sbin /usr/sbin -executable \! -readable -print
Pesquisa arquivos que tenham permissão de leitura e gravação para seu dono e grupo, mas que outros usuários possam ler, mas não podem escrever.

$ find . -perm 664
Os arquivos que atendem a esses critérios, mas têm outros bits de permissão definidos (por exemplo, se alguém pode executar o arquivo), não serão correspondidos.
Pesquisa arquivos que tenham permissão de leitura e escrita para seu dono e grupo e que outros usuários possam ler, independentemente da presença de bits de permissão extras (por exemplo, o bit executável).

$ find . -perm -664
Isso corresponderá a um arquivo que possui o modo 0777, por exemplo.
Pesquisa por arquivos que podem ser escritos por alguém (seu dono, seu grupo ou qualquer outra pessoa).

$ find . -perm /222
Pesquisa os arquivos que podem ser escritos pelo dono ou pelo grupo.

$ find . -perm /220 $ find . -perm /u+w,g+w $ find . -perm /u=w,g=w
Todos os três comandos fazem a mesma coisa, mas o primeiro usa a representação octal do modo de arquivo e os outros dois usam a forma simbólica. Os arquivos não precisam poder ser escritos tanto pelo dono quanto pelo grupo para serem combinados; qualquer um servirá.
Pesquisa por arquivos que possam ser escritos tanto pelo dono quanto pelo grupo.

$ find . -perm -220 $ find . -perm -g+w,u+w
Ambos os comandos fazem a mesma coisa.
Uma pesquisa mais elaborada sobre permissões.

$ find . -perm -444 -perm /222 \! -perm /111 $ find . -perm -a+r -perm /a+w \! -perm /a+x
Esses dois comandos procuram arquivos que são legíveis para todos (-perm -444 ou -perm -a+r), têm pelo menos um conjunto de bits de escrita (-perm /222 ou -perm /a+w), mas não são executáveis para ninguém (! -perm /111 ou ! -perm /a+x, respectivamente).

Remoção (prune) - omitindo arquivos e subdiretórios

Copia o conteúdo de /dir-origem para /dir-dest, mas omite os arquivos e diretórios chamados .snapshot (e qualquer coisa neles). Também omite arquivos ou diretórios cujo nome termina em '~', mas não seu conteúdo.

$ cd /dir-origem $ find . -name .snapshot -prune -o \( \! -name '*~' -print0 \) \

| cpio -pmd0 /dir-dest

A construção -prune -o \( ... -print0 \) é bastante comum. A ideia aqui é que a expressão antes de -prune corresponda às coisas que devem ser removidas. No entanto, a ação -prune em si retorna verdadeiro, então o -o a seguir garante que o lado direito seja avaliado apenas para aqueles diretórios que não foram removidos (o conteúdo dos diretórios removidos nem mesmo é visitado , então seu conteúdo é irrelevante). A expressão do lado direito do -o está entre parênteses apenas para maior clareza. Ele enfatiza que a ação -print0 ocorre apenas para coisas que não tinham -prune aplicado a elas. Como a condição "e" padrão entre os testes liga-se mais fortemente do que -o, este é o padrão de qualquer maneira, mas os parênteses ajudam a mostrar o que está acontecendo.
Dado o seguinte diretório de projetos e seus diretórios administrativos SCM associados, execute uma busca eficiente pelas raízes dos projetos:

$ find repo/ \
\( -exec test -d '{}/.svn' \; \ -or -exec test -d '{}/.git' \; \ -or -exec test -d '{}/CVS' \; \ \) -print -prune

Amostra da saída:

repo/projeto1/CVS repo/gnu/projeto2/.svn repo/gnu/projeto3/.svn repo/gnu/projeto3/src/.svn repo/projeto4/.git
Neste exemplo, -prune evita descida desnecessária em diretórios que já foram descobertos (por exemplo, não pesquisamos projeto3/src porque já encontramos projeto3/.svn), mas garante diretórios irmãos (projeto2 e projeto3) são encontrados.

Outros exemplos úteis

Pesquisa vários tipos de arquivo.

$ find /tmp -type f,d,l
Pesquisa arquivos, diretórios e links simbólicos no diretório /tmp passando esses tipos como uma lista separada por vírgulas (extensão GNU), que de outra forma é equivalente ao mais longo, porém mais portátil:

$ find /tmp \( -type f -o -type d -o -type l \)
Pesquisa por arquivos com o nome específico agulha e para imediatamente quando encontrarmos o primeiro.

$ find / -name agulha -print -quit
Demonstra a interpretação das diretivas de formato %f e %h da ação -printf para alguns casos extremos. Aqui está um exemplo incluindo alguma saída.

$ find . .. / /tmp /tmp/TRACE compile compile/64/tests/find -maxdepth 0 -printf '[%h][%f]\n' [.][.] [.][..] [][/] [][tmp] [/tmp][TRACE] [.][compile] [compile/64/tests][find]

STATUS DE SAÍDA

find sai com status 0 se todos os arquivos forem processados ​​com êxito, maior que 0 se ocorrerem erros. Esta é uma descrição deliberadamente muito ampla, mas se o valor de retorno for diferente de zero, você não deve confiar na exatidão dos resultados de find.

Quando ocorre algum erro, find pode parar imediatamente, sem completar todas as ações especificadas. Por exemplo, alguns pontos de partida podem não ter sido examinados ou algumas invocações de programa pendentes para -exec ... {} + ou -execdir ... {} + pode não ter sido executado.

HISTÓRICO

A partir de findutils-4.2.2, os metacaracteres shell ("*", "?" ou "[]", por exemplo) usados em padrões de nome de arquivo correspondem a um "." inicial, porque a interpretação 126 do IEEE POSIX requer isso.

A partir de findutils-4.3.3, -perm /000 agora corresponde a todos os arquivos em vez de nenhum.

Marcas de data e hora com resolução em nanossegundos foram implementados em findutils-4.3.3.

A partir de findutils-4.3.11, a ação -delete define o status de saída do find para um valor diferente de zero quando falha. No entanto, find não será encerrado imediatamente. Anteriormente, o status de saída de find não era afetado pela falha de -delete.

Recurso Adicionado em Também ocorre em
-newerXY 4.3.3 BSD
-D 4.3.1
-O 4.3.1
-readable 4.3.0
-writable 4.3.0
-executable 4.3.0
-regextype 4.2.24
-exec ... + 4.2.12 POSIX
-execdir 4.2.12 BSD
-okdir 4.2.12
-samefile 4.2.11
-H 4.2.5 POSIX
-L 4.2.5 POSIX
-P 4.2.5 BSD
-delete 4.2.3
-quit 4.2.3
-d 4.2.3 BSD
-wholename 4.2.0
-iwholename 4.2.0
-ignore_readdir_race 4.2.0
-fls 4.0
-ilname 3.8
-iname 3.8
-ipath 3.8
-iregex 3.8

A sintaxe -perm +MODO foi removida em findutils-4.5.12, em favor de -perm /MODO. A sintaxe +MODO foi descontinuada desde findutils-4.2.21, que foi lançado em 2005.

NÃO BUGS

Surpresas de precedência de operadores

O comando find . -name arquivoa -o -name arquivob -print nunca imprimirá um arquivoa porque isso é equivalente a find . -name arquivoa -o \( -name arquivob -a -print \). Lembre-se de que a precedência de -a é mais alta do que a de -o e quando não há operador especificado entre os testes, -a é presumido.

Mensagem de erro “os caminhos devem preceder a expressão”

$ find . -name *.c -print
find: os caminhos devem preceder a expressão
find: padrão possivelmente sem aspas após o predicado `-name'?

Isso acontece quando o shell pode expandir o padrão *.c para mais de um nome de arquivo existente no diretório atual e passar os nomes de arquivo resultantes na linha de comando para find assim:

find . -name frcode.c locate.c word_io.c -print

É claro que esse comando não vai funcionar, porque o predicado -name permite exatamente apenas um padrão como argumento. Em vez de fazer as coisas dessa maneira, você deve colocar o padrão entre aspas ou escapar o caractere curinga, permitindo que find use o padrão com o caractere curinga durante a pesquisa de correspondência de nome de arquivo em vez de nomes de arquivo expandidos pelo shell pai:

$ find . -name '*.c' -print
$ find . -name \*.c -print

BUGS

Existem problemas de segurança inerentes ao comportamento que o padrão POSIX especifica para find, que, portanto, não podem ser corrigidos. Por exemplo, a ação -exec é inerentemente insegura e -execdir deve ser usado em seu lugar.

A variável de ambiente LC_COLLATE não tem efeito na ação -ok.

RELATANDO PROBLEMAS

Ajuda online do GNU findutils: <https://www.gnu.org/software/findutils/#get-help>
Relate erros de tradução para <https://translationproject.org/team/pt_BR.html>.

Relate outros problemas por meio do formulário no rastreador de bugs do GNU Savannah:

Tópicos gerais sobre o pacote GNU findutils são discutidos na lista de discussão bug-findutils:

DIREITOS AUTORAIS

Copyright © 1990-2021 Free Software Foundation, Inc. Licença GPLv3+: GNU GPL versão 3 ou posterior <https://gnu.org/licenses/gpl.html>.
Este é um software livre: você é livre para alterá-lo e redistribuí-lo. NÃO HÁ QUALQUER GARANTIA, na máxima extensão permitida em lei.

VEJA TAMBÉM

chmod(1), locate(1), ls(1), updatedb(1), xargs(1), lstat(2), stat(2), ctime(3) fnmatch(3), printf(3), strftime(3), locatedb(5), regex(7)

Documentação completa <https://www.gnu.org/software/findutils/find>
Ou disponível localmente via: info find

TRADUÇÃO

A tradução para português brasileiro desta página man foi criada por Rafael Fontenelle <rafaelff@gnome.org>

Esta tradução é uma documentação livre; leia a Licença Pública Geral GNU Versão 3 ou posterior para as condições de direitos autorais. Nenhuma responsabilidade é aceita.

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